Foto: Reprodução CLDF.

Presidente do Conselho de Enfermagem (Coren) do DF, Elissandro Noronha, também reforçou que a pandemia trouxe visibilidade à categoria. “Mas, não houve reconhecimento profissional, somente social”, afirmou o presidente do Coren-DF.

Por Redação

Considerados “heróis” pelo trabalho que têm exercido durante a atual crise sanitária, os trabalhadores do setor de enfermagem ainda não foram “profissionalmente” reconhecidos. Esta é a conclusão dos participantes de audiência pública remota da Câmara Legislativa que tratou da situação da categoria e discutiu soluções para os problemas, nesta quinta-feira (6), por iniciativa do deputado Jorge Vianna (Podemos). “Querem nos chamar de heróis, chamem, mas façam alguma coisa para valorizar concretamente a profissão”, disse o distrital ao abrir o debate, que reuniu representantes dos conselhos regionais de enfermagem de vários estados brasileiros.

Vianna destacou que, após um ano de pandemia, esses profissionais da saúde estão esgotados. “É chegado o momento de reconhecer a categoria da qual mulheres são a grande maioria (cerca de 80%)”, acrescentou o parlamentar, lembrando as principais lutas do momento: o estabelecimento de um piso salarial e do regime de trabalho de 30 horas semanais. Ele citou várias leis do Distrito Federal, de sua autoria, que poderiam servir de exemplos para outras unidades da federação.

Presidente do Conselho de Enfermagem (Coren) do DF, Elissandro Noronha, também reforçou que a pandemia trouxe visibilidade à categoria. “Mas, não houve reconhecimento profissional, somente social”, reforçou. Ele lamentou a morte 29 profissionais no Distrito Federal em consequência da Covid-19 e reivindicou que o GDF amplie a vacinação desses profissionais.

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Os participantes, de estados como Acre, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, foram unânimes em apoiar a necessidade de se aprovar proposições, tanto pelo Congresso Nacional quantos pelos estados e munícipios, para beneficiar as enfermeiras, enfermeiros, técnicos e auxiliares. Para Manoel Neri, presidente do Coren de Rondônia e ex-presidente do Conselho Federal de Enfermagem, “não é possível que uma categoria tão grande, com aproximadamente 2,4 milhões de profissionais, não tenha uma representação política mais expressiva”.

Da Redação do Agenda Capital / CLDF

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