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Decisão da convenção Batista Nacional agrada a maioria dos evangélicos que não concordam com pregadores e cantores que cobram cachês, assim como de políticos oportunistas em seus púlpitos

Por Redação

A Convenção Batista Nacional (CBN) é conhecida pelo movimento de Renovação Espiritual que tomou conta do Brasil na década de 60. Aliás, pode-se dizer que Renovação Espiritual no Brasil e a Convenção Batista Nacional possuem a mesma significância histórica, afinal foi a partir deste “movimento” que hoje o Brasil é conhecido por ser a maior Igreja pentecostal do mundo.

E ao que parece a Convenção Batista continua atuando como pioneira ao anunciar durante a histórica Celebração por seus 50 anos de existência, em julho passado na cidade de Búzios (RJ), diretrizes que surpreenderam por lidar diretamente com o Mercado Gospel, Indústria que mesmo em meio à crise continua faturando bilhões de reais por ano.

Recentemente alguns deputados evangélicos foram duramente criticados por terem ficado ao lado de políticos envolvidos em denúncias de corrupção. Ano que vem haverá eleições no Brasil e a expectativa é que haja um crescimento de políticos eleitos por igrejas.

Diretrizes para convites de preletores e cantores e política partidária no âmbito da CBN

  1. Convites a preletores e cantores no âmbito da CBN 

“É vedado a CBN, seus Órgãos e Instituições, juntamente com as CBEs, fazer convites a pregadores, cantores e outros que façam quaisquer exigências financeiras. E também que verifique se os convidados têm vida compatível com os valores do Reino de Deus, e da doutrina, princípios e valores da CBN”

  1. Proibição de Política Partidária no Âmbito da CBN

“Fica proibida a divulgação de política partidária no âmbito da CBN, seus órgãos e instituições, bem como nas CBEs, seja esta propaganda realizada por meio das redes sociais qualquer outra forma de apoio ou divulgação a quaisquer candidatos e também é vedado o uso do logo da CBN por quaisquer candidatos em campanha política”

Nas redes sociais, internautas aplaudiam a nova conduta. Mesmo em meio a alguns protestos, poucos defendiam o pagamento de cachês:

“Meu falecido pastor nunca deixou um político no púlpito da IBNJC. Nem nunca concordou em pagar a cantores” (Sandra Passos)*

“Que ótima notícia! Torço que o mesmo ocorra com outras denominações e suas respectivas convenções” (Sílvio Costa)*

“…até que enfim alguém acordou” (Luiz Felipe F. Alvarenga)*

Rsrs! Sou contra; pois o obreiro é digno do salário, diante do que faz! Não deve pagar o que eles pedem e sim o que a igreja pode pagar (Lidimar Furtado)*

Da Redação com informações do site Gospel Geral

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