Por Redação*

Há um aumento de tensão com o surgimento de novos casos e fatalidades fora da China a partir do novo surto de coronavírus. Este alerta já havia sido dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O alerta ocorreu quando as primeiras mortes pela nova cepa COVID-19 foram relatadas no Oriente Médio e na Itália. O coronavírus surgiu pela primeira vez em dezembro, na China central, mas agora se espalhou para mais de 25 países e causou mais de uma dúzia de mortes fora do país.

O número de mortos chegou a cinco no Irã e vários casos foram registrados no Oriente Médio, incluindo as primeiras infecções em Israel e no Líbano. Na sexta-feira, um italiano de 78 anos morreu após dar positivo para o vírus e uma segunda morte foi relatada hoje.

Na Coréia do Sul houve uma segunda morte. As informações foram dadas hoje, sábado, pelas autoridades, e o número de casos no país aumentou para 433.

A Itália bloqueou 10 cidades e pediu a mais de 50 mil pessoas que não saíssem de casa, ecoando o bloqueio da China de cidades inteiras na província de Hubei, no centro do surto. A segunda vítima, uma mulher, morreu na região da Lombardia, disse hoje um porta-voz da agência italiana de proteção civil.

O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que a “janela de oportunidade” para conter a propagação internacional do surto estava “se estreitando”, à medida que os casos surgiam no Oriente Médio e na Coréia do Sul.

Ele alertou que, se os países não se mobilizarem rapidamente para combater a propagação do vírus, “esse surto pode ser direcionado a qualquer direção. Pode ser confuso”.

*Com informações do Al-Jazeera

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