Foto: Pedro Paulo Souza / ASCOM MS

Pasta diz que número deve continuar subindo e projeta cerca de 300 possíveis pacientes

Por Redação*

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 27, que monitora 132 casos suspeitos de infecção por coronavírus. Até agora, um caso de doença foi confirmado, em São Paulo. A quantidade de suspeitas deve continuar crescendo, segundo a Pasta, em razão do aumento da “sensibilidade estimada” com a inclusão de 15 países no monitoramento. Segundo o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo, “dá para avaliar que estamos próximos de 300 casos suspeitos de coronavírus”.

Os critérios para a definição de um caso suspeito são: apresentar febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar e ter estado na Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Cingapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China, nos últimos 14 dias. A partir, daí é iniciado o protocolo de exames laboratoriais que pode confirmar ou não a infecção pelo vírus.

Três pessoas listadas como suspeitas não viajaram para esses países, mas tiveram contato com o paciente de São Paulo já confirmado para coronavírus.

De acordo com João Gabbardo dos Reis, neste momento há mais 213 notificações que estão sendo analisadas, ou que podem elevar o número. Isso ocorre porque há uma recomendação ou notificação de casos por parte das secretarias estaduais de saúde. Os técnicos do ministério, então, examinam os dados, checam se eles preenchem os questionários para serem considerados suspeitos e, em seguida, começam a ser analisados ​​assim, para os testes. Mas como estão chegando muitas notificações nas últimas horas, há mais de 213 que ainda não passaram por essa análise do ministério. Por isso, a expectativa é que os números de casos devam subir.

Questionado sobre o aumento expressivo do número de casos suspeitos em apenas um dia, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, elencou alguns fatores que ocasionaram o avanço do número de casos. “Em primeiro lugar, durante o carnaval, as unidades de saúde, em tese, não estavam funcionando. Então, na segunda-feira, um número muito maior de pessoas procuraram as unidades de saúde. Também houve a ampliação do número de países que entraram no nosso monitoramento por terem transmissão ativa do vírus e, em terceiro, que talvez seja o mais importante, todas as pessoas que vieram da Itália e que apresentaram sintomas, ao saberem que já tem um caso confirmado do coronavírus que também veio da Itália, gerou nas pessoas uma necessidade maior de buscar a opinião e avaliação de um profissional de saúde. Todos esses fatores fizeram com que essa demanda tenha aumentado bastante”, detalhou. 

Até o momento, 60 casos suspeitos de coronavírus já foram descartados em todo o Brasil, que permanece apenas com o registro de um caso confirmado da doença no estado de São Paulo. Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

O ministério irá antecipar uma campanha de vacinação contra uma queixa por risco de ataque de coronavírus , anunciou nesta quinta-feira, 27, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo .

O coronavírus continua rapidamente se espalhando pelo mundo e já foi detectado em pelo menos 44 países, fora da China, em todos os continentes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Mas cada momento novos países fazem uso de casos, ainda não contabilizados pelo OMS.

Da Redação com informações do Ministério da Saúde

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