Deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania-DF). Foto: Delmo Menezes / Agenda Capital

No primeiro ano na CLDF, foi responsável pela aprovação de diversas leis que impactam diretamente a vida dos cidadãos do Distrito Federal.

Por Delmo Menezes

Uma das figuras políticas mais atuantes no Distrito Federal, a deputada distrital Paula Belmonte, está prestes a fazer uma mudança em sua trajetória partidária. De acordo com informações de bastidores, a parlamentar deve deixar o Cidadania.

Com uma carreira marcada pela eficiência legislativa e pela defesa incansável de pautas relevantes principalmente na defesa da criança e do adolescente, Paula Belmonte tem se destacado não apenas pelo seu desempenho, mas também pela sua postura combativa contra privilégios políticos e pela busca incessante por transparência e integridade.

Durante seu mandato como deputada federal, de 2019 a 2023, a deputada foi reconhecida como uma das parlamentares mais exemplares do Distrito Federal na Câmara dos Deputados. Por duas vezes, foi escolhida como a melhor parlamentar do DF e também como a deputada mais econômica do país, segundo o Ranking dos Políticos. Sua formação em administração contribui para sua visão pragmática e sua determinação em promover mudanças concretas.

Uma das bandeiras defendidas pela deputada é o fim dos privilégios políticos, incluindo a prerrogativa de foro e a reeleição sem limites no legislativo.

Sua atuação na Câmara Legislativa do DF (CLDF) como presidente da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle, demonstra eficiência e comprometimento.

No primeiro ano na CLDF, foi responsável pela aprovação de diversas leis que impactam diretamente a vida dos cidadãos do Distrito Federal. Destacam-se a instituição do Sistema Distrital de Informações da Primeira Infância, a criação de diretrizes para prevenir e combater a violência obstétrica, e a implementação do selo anticorrupção para empresas que adotem programas de integridade, entre outras.

No entanto, o cenário político para Paula Belmonte não tem sido apenas de vitórias. No último pleito, a deputada cogitou disputar uma eleição majoritária, mas enfrentou obstáculos dentro do próprio partido e com a federação PSDB/ Cidadania. A indecisão do então senador Reguffe e disputas internas impediram que ela alçasse voos mais altos.

Agora, com os olhos voltados para 2026, a deputada se encontra diante de uma importante decisão: tentar a reeleição ou arriscar uma disputa majoritária. A possibilidade de mudança de partido surge como uma alternativa para fortalecer sua base e ampliar suas oportunidades políticas.

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Da Redação do Agenda Capital

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