Foto: Reprodução

Por Coluna Eixo Capital

A fusão do Democratas com o PSL, que resultou na criação do União Brasil, abriu precedentes para disputas internas sobre as lideranças regionais. No Distrito Federal, com Alberto Fraga (DEM) e Manoel Arruda (PSL) na concorrência, a escolha da executiva nacional pelo nome do advogado pode levar à saída do policial militar da reserva da sigla.

Um dos partidos que querem Fraga nas suas fileiras, é o PL da ministra Flávia Arruda, presidente regional da sigla. Fraga, no entanto, não descarta a possibilidade de filiar-se em outras legendas como o PP ou o PSC. Tudo deverá ser resolvido até a próxima semana. 

Crise interna

Enquanto o partido aguarda os protocolos da Justiça Eleitoral para oficialização do nome de Manoel Arruda como presidente da legenda, internamente, o entendimento é de que, caso saia, Alberto Fraga terá reconhecido que perdeu a queda de braço. Desde o anúncio da nomeação de Manoel Arruda, antecipado pela coluna, o clima azedou na sigla. O advogado contou com apoio de caciques do União Brasil, mas Fraga fala em interferências externas e menciona o chefe do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Anderson Torres, como um dos agentes no processo de definição.

Concorrência acirrada

O ministro e Manoel Arruda têm proximidade: além de ter sido indicado por Torres para a presidência do PSL-DF, o advogado assumiu cargos estratégicos na gestão do delegado federal à frente da pasta distrital de Segurança Pública e no MJSP. Agora, Fraga aguarda a finalização do processo de escolha do dirigente regional para anunciar se continuará ou não no União Brasil. “Para mim, é um constrangimento ficar disputando a presidência de um partido do qual fiz parte por  quase 20 anos, que é o DEM”, criticou.

Com CB e Agenda Capital

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