Por Coluna do Estadão

As dificuldades em encontrar um presidenciável que agrade a todos podem descolar o bloco formado hoje por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade. Como grupo, esses partidos impulsionam qualquer candidatura, garantindo tempo de TV e base congressual. Por isso, são cobiçados por todos os candidatos.

Ocorre que o PR resiste a apoiar Ciro Gomes (PDT), nome hoje preferido do DEM e do PP. Outro cotado por integrantes do grupo é Geraldo Alckmin (PSDB). O DEM gosta do tucano, mas acha que ele não vence. Alvaro Dias (Podemos) também não é unanimidade.

Por Kleber Sales

Rodada. Os três presidenciáveis já foram procurados por integrantes desses partidos, que apresentaram suas faturas. O PRB trabalha para emplacar o empresário Flávio Rocha, hoje seu candidato ao Planalto, de vice.

Loteamento. O DEM quer apoio para reeleger Rodrigo Maia presidente da Câmara. PR e PP, cargos. O PR, de Valdemar Costa Neto, pode ser o primeiro a sair do grupo. Já avisou que só fica se o escolhido for do seu gosto. A sigla tem Josué Gomes como trunfo.

Ganha, mas não leva. O candidato do Podemos, Alvaro Dias, foi aconselhado pelo presidente do DEM, ACM Neto, a conversar mais com os partidos do centro. Há desconfiança de que, se for eleito com o apoio desse grupo, vai virar as costas após a campanha.

Nem amarrado. O presidenciável do MDB, Henrique Meirelles, ficou de fora do radar dos partidos de centro. O veto partiu do DEM, que disse ser zero a chance de uma coligação com o partido do governo Temer. A sigla acha que o eleitor quer renovação. Por falta de afinidade, Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC) também foram descartados.

Olho grande. O MDB no Senado quer emplacar Emília Ribeiro para a Anatel. O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, tem outro candidato, Maximiliano Martinhão. A vaga só será aberta em 4 de novembro, quando acaba o mandato de Juarez Quadros, atual presidente da agência reguladora.

Cadê todo mundo? Presidida pelo senador Otto Alencar, a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado não tem quórum há um mês. Cinco reuniões deliberativas foram canceladas desde que ele se recusou a votar a nova lei das teles.

Vem pra cá. Marcelo Odebrecht arrolou dois embaixadores do Brasil no exterior como suas testemunhas na ação penal em que é acusado de pagar propina ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), na chamada Operação Acrônimo.

Listão. A defesa do empresário chamou Norton de Andrade Mello Rapesta e Antônio Patriota. O primeiro é o atual embaixador no Kuwait. O segundo é o embaixador na Itália. Odebrecht também arrolou o professor de chinês que reside na China, Alessandro Golombiewski Teixeira.

Da Redação com informações do Estadão

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