O caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (18/3), em Águas Claras. As vítimas são o escrivão da PCDF Leonardo Rodrigues Ribeiro e a companheira dele, Jéssica Raianne Alves de Souza
Por Redação
Na manhã desta segunda-feira (18/3), um trágico incidente abalou a tranquilidade do Residencial Montpelier, em Águas Claras. Um escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), identificado como Leonardo Rodrigues Ribeiro, assassinou a companheira Jéssica Raianne Alves de Souza e depois tirou a própria vida. Os dois foram encontrados mortos dentro do apartamento.
O crime, caracterizado como feminicídio, ocorreu por volta das 8 horas da manhã, no sétimo andar de um dos prédios do condomínio. Os investigadores, ao chegarem ao local, encontraram Jéssica com um tiro na nuca, enquanto Leonardo estava com a arma em punho, sem vida. A 21ª da Polícia Civil do Distrito Federal está conduzindo as investigações e realizando perícia no imóvel.
Segundo relatos de testemunhas, o Residencial Montpelier é habitado por diversos policiais, tanto civis quanto federais e militares, tornando-o um local com presença marcante de armas de fogo. No entanto, os moradores descrevem o ambiente como predominantemente familiar, o que torna o acontecimento ainda mais impactante.
Leonardo Rodrigues Ribeiro, que trabalhava na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), já havia enfrentado problemas psicológicos anteriormente, o que resultou na perda de seu porte de arma. Testemunhas relataram que, após o ato, ele teria tentado comunicar o ocorrido aos vizinhos antes de tirar a própria vida. No entanto, ao chegarem ao apartamento, os moradores encontraram o escrivão já sem vida.
A ocorrência foi registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), onde os detalhes do caso serão apurados minuciosamente. Este triste episódio não apenas abala a comunidade local, mas também levanta questões sobre a saúde mental dos profissionais da segurança pública e a necessidade de um apoio eficaz nesse aspecto.
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Da Redação do Agenda Capital
