Lideranças evangélicas afirmam que  estão preparadas para assumir uma disputa majoritária no Distrito Federal. Ronaldo Fonseca anuncia na igreja que não disputará às eleições

Por Delmo Menezes

Apesar do cenário político em Brasília, não ser nem tranquilo e muito menos favorável, na capital as principais lideranças evangélicas se articulam no sentido de emplacar um nome de consenso na chapa majoritária em 2018.

Hoje no Distrito Federal sem levar em consideração o entorno, existem aproximadamente 1 milhão de evangélicos, ou seja, cerca de 31% da população, de acordo com dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). São votos suficientes para eleger qualquer candidato ao Senado ou ao Buriti.

O Bispo Robson Rodovalho (PP), pastor e fundador da Igreja Sara Nossa Terra, que reúne milhares de membros no Brasil e em outros países, disse no início do ano ao Agenda Capital, que tomaria uma decisão após consultar as lideranças da sua igreja, e pedir uma direção a Deus.

Apesar de não confirmar sua candidatura, Rodovalho sempre aparece nas pesquisas com boas intenções de votos, o que lhe credencia como potencial candidato ao Executivo ou Senado. Em 2006, Rodovalho foi eleito deputado Federal com expressiva votação, não somente dos evangélicos, mas também de outras denominações religiosas como a igreja católica, onde tem grandes admiradores, pela sua luta em prol da família.

O pastor Egmar Tavares (PRB), presidente da Assembleia de Deus do Gama (ADEG), confirmou que se houver união do segmento, “podemos fazer um vice-governador, um Senador  e quem sabe, até o governador”. Para Egmar, a carência de líderes no DF, exige uma postura mais firme do segmento e união do grupo.

Outro nome que não pode ser desprezado, é o do pastor Daniel de Castro, presidente regional do Partido Social Cristão (PSC) e presidente da Assembleia de Deus Madureira Vicente Pires, que tem como líder mundial, o bispo Manoel Ferreira. Daniel tem sido ao longo dos anos, um grande articulador político, e conhece como poucos, os bastidores da política local. Ele é suplente de deputado distrital, e declarou: “não podemos mais ficar como coadjuvantes aguardando sermos convidados. Eles é que tem que vir compor conosco”, disse.

O deputado Federal Ronaldo Fonseca (PROS), pastor presidente da ADET (Assembleia de Deus de Taguatinga), tem sido um parlamentar muito atuante em prol da família e da causa cristã na Câmara dos Deputados. É considerado por seus pares um nome de “peso” no cenário político da capital, e sempre é cotado para assumir uma vaga na chapa majoritária. Fonseca está articulando a nível nacional, a criação do Partido Republicano Cristão (PRC), voltado aos princípios cristãos. Hoje (06) o parlamentar surpreendeu sua igreja, afirmando que está fora da disputa.

O pastor Orcival Xavier, presidente da Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembleias de Deus de Brasília e Goiás – COMADEBG, é um dos líderes mais influentes do segmento evangélico no DF e entorno. Sua denominação reúne centenas de igrejas em todo país. É um nome respeitado e deverá ser consultado pelos pretensos candidatos a uma vaga no Buriti.

Na lista de políticos evangélicos influentes no DF, aparece também o deputado distrital Bispo Renato (PR). Para o parlamentar, o segmento ainda não tem nomes capazes de concorrer a uma disputa para o governo. O deputado, tem feito um trabalho muito intenso com as igrejas evangélicas principalmente as independentes, e recentemente denunciou na tribuna da Câmara Legislativa a discriminação religiosa das igrejas Cristãs por parte da Secretaria da Cultura do DF.

O deputado distrital Julio César (PRB), representa no âmbito da CLDF, uma das denominações mais fortes no Brasil, que é a Igreja Universal do Reino de Deus. Júlio César é o presidente da Frente Parlamentar do Esporte, na Câmara Legislativa do DF, e sempre procura mecanismos para fomentar o segmento esportivo na capital. Com certeza aquele que deseja ser governador ou senador, terá que articular com as lideranças da Igreja Universal.

Neste momento de falta de credibilidade da classe política, os eleitores estarão mais atentos ao perfil e histórico de cada candidato, podendo ter a oportunidade de fazer valer seu voto, escolhendo aqueles que reúnem condições de representar não somente uma instituição, mas toda a população do DF, diante dos graves problemas que assolam o dia a dia da nossa capital.

EM TEMPO: De acordo com fontes da ADET  (Assembleia de Deus de Taguatinga), o deputado federal pastor Ronaldo Fonseca (PROS), anunciou no culto de Santa Ceia neste domingo (06), que não será candidato em 2018. Tentamos entrar em contato com o parlamentar, porém até o fechamento desta matéria não obtivemos êxito.

Da Redação do Agenda Capital

1 COMENTÁRIO

  1. Estamos de olho nos politicos q estao votando nas reformas q sao contra os menos favorecidos,…como a reforma d previdencia.etc….o governo federal teria q cobrar dos grandes grupos q devem a previdencia!!! Sera q so o pobre paga o pato…. !!!

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