Ex-governador, José Roberto Arruda. Foto: Reprodução

Com a edição da Lei de Improbidade Administrativa, que passou a vigorar no ano passado, a defesa alega que todas as condenações cíveis estão prescritas

Por Coluna Eixo Capital

A defesa do ex-governador José Roberto Arruda tenta usar as novas diretrizes do ordenamento jurídico para reverter condenações da Caixa de Pandora. Passados 13 anos desde a deflagração da operação que derrubou um governo, houve mudanças que estão sendo base de novos recursos sob a responsabilidade do advogado Pedro Emílio Catta Preta.

Com a edição da Lei de Improbidade Administrativa, que passou a vigorar no ano passado, a defesa alega que todas as condenações cíveis estão prescritas. Esse entendimento beneficiou, por exemplo, o ex-governador Agnelo Queiroz em ação relacionada a supostas irregularidades na prestação de contas do Hospital da Criança José Alencar. Os recursos serão analisados em cada processo.

No que se refere às ações penais, a nova jurisprudência do STF, com repercussão geral, estabelece que crimes relacionados a caixa dois devem ser apreciados pela Justiça Eleitoral. Um dos que faturou com esse entendimento foi o ex-senador Gim Argello, em processo da Lava-Jato.

Um Habeas Corpus de Arruda está nas mãos do ministro André Mendonça, no STF, pronto para ser apreciado. A defesa tenta vincular as denúncias de dinheiro recebido para as campanhas eleitorais dos réus. Catta Preta afirma que o foco não é a retomada da elegibilidade de Arruda, que está há 16 anos sem disputar eleições. A última candidatura válida foi a que Arruda se elegeu governador no primeiro turno em 2006. “Queremos apenas fazer justiça”, frisa o advogado.

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Com informações do CB

1 COMENTÁRIO

  1. Nada mais justo, se comparado com o que vem ocorrendo no poder judiciário.
    Vivemos no Brasil onde as leis são feitas em benefício dos senhores de engenho.
    Comparando com o que outros levaram, o Arruda pegou apenas algumas modinhas, e a nossa cultura permite relevar esses pequenos delitos.
    Vamos deixar que o povo faça seu julgamento nas urnas.

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