Deputado Ricardo Barros (PP). Foto: Reprodução

Ricardo Barros quer ser um contraponto do Centrão depois que Rodrigo Maia recebeu o apoio do PSL; ex-ministro vai para o seu sexto mandato

Por Redação

O ex-ministro da Saúde no governo Michel Temer, Ricardo Barros, pretende ser candidato à presidência da Câmara. Deputado federal reeleito no Paraná pelo Partido Progressista, ele enviou uma mensagem aos seus companheiros do PP pedindo apoio na eleição que acontece no dia 1º de fevereiro, mesma data em que os eleitos para a 56ª legislatura tomam posse.

“Bom dia a todos os Progressistas. Quero pedir seu voto para presidente da Câmara dos Deputados. Meus 30 anos de vida pública e a passagem austera e realizadora pelo Ministério da Saúde me animam a esta jornada. Farei minha inscrição como candidato avulso. Deus ilumine esta jornada”, escreveu Ricardo Barros aos seus companheiros.

O ex-ministro se motivou a lançar a candidatura depois que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, anunciou apoio à candidatura de Rodrigo Maia (DEM). Barros entende que pode ser uma opção do Centrão, grupo de partidos da Câmara que se juntam para conseguir vagas importantes sobre as maiores bancadas.

Puxado pela popularidade de Jair Bolsonaro, o PSL conseguiu a segunda maior bancada da próxima legislatura, com 52 parlamentares, atrás apenas do PT, que elegeu 56 representantes.

Atualmente o PP ocupa o cargo de 2º secretário da Mesa Diretora da Câmara com o deputado André Fufuca, do Maranhão.

Ex-prefeito de Maringá, Barros irá para o seu sexto mandato como deputado federal. Desta vez, porém, ele acredita ter ainda mais fama após ter passado pelo Ministério da Saúde do início do governo Temer até abril de 2018, quando deixou o cargo para concorrer à reeleição.

Aos poucos, a presidência da Câmara vai ganhando vários candidatos. Além de Rodrigo Maia (DEM) e Ricardo Barros (PP), já declararam que pretendem concorrer à vaga Kim Kataguiri (DEM), Marcelo Freixo (PSOL), Fábio Ramalho (MDB), João Campos (PRB), Capitão Augusto (PR) e João Henrique Caldas (PSB). A tendência, porém, é que novas alianças sejam feitas e o número de concorrentes ao posto diminua até o dia 1º de fevereiro.

Da Redação com informações do IG

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