Governador Ibaneis Rocha no Palácio do Buriti. Foto: Renato Alves / Agência Brasília

A exceção será para bares, restaurantes e academias.Uso de máscaras será obrigatório. Crianças e idosos ficarão em casa. Shoppings deverão manter uma porta de entrada e uma de saída abertas

Por Redação 

O governador Ibaneis Rocha (MDB), afirmou nesta quinta-feira (16) que estuda reabrir o comércio em todo o Distrito Federal em 3 de maio. Essa é a data estipulada no decreto que definiu o fechamento das atividades e foi publicado no dia 1º de abril.

“A ideia é até 3 de maio reabrir todo o comércio. Eu tô fazendo reunião com todos os setores. Eu tive reunião com o pessoal dos shoppings.”

De acordo com o governador, as atividades serão liberadas mediante a regras estabelecidas pelo governo. As instituições de ensino, públicas e privadas, no entanto, devem ficar fechadas até 31 de maio, segundo Ibaneis.

A declaração foi dada durante entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da Rádio Bandeirantes, e confirmada pela TV Globo e Agenda Capital. Ibaneis Rocha afirmou que os empresários terão que adquirir álcool em gel e máscaras para os funcionários, além de providenciar testes para o novo coronavírus.

O Palácio do Buriti também adotará o isolamento vertical, mantendo em casa idosos e crianças. “Vamos reabrir em maio, mas com segurança. No mês de junho, se a crise não se agravar, teremos um mês de melhora, com restabelecimento de 50% a 60% da atividade econômica”, assinalou o governador.

“Os empresários vão ter que adquirir os testes e eu quero fazer uma distribuição em massa de máscara para a população.”

No dia 2 de abril, Ibaneis flexibilizou a abertura das feiras, lavanderias e floriculturas – entre outros serviços, na capital. Na noite de terça-feira (14), o governo do DF reabriu as óticas.

Na entrevista desta quinta, o chefe do Executivo local afirmou que os shoppings terão que testar os funcionários e oferecer máscaras para clientes e trabalhadores. Além disso, precisarão usar aparelhos para medir a temperatura das pessoas.

“Em cada semana eu venho abrindo os setores, exatamente pensando na economia, mas pensando também, principalmente, na saúde da população e no abastecimento pra que a gente chegue com segurança no dia 3 de maio,” disse o governador.

Medidas de contenção

Desde 11 de março, por conta do avanço do contágio do vírus, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou uma série de medidas de isolamento para combater o novo coronavírus. As restrições, que deveriam acabar no dia 5 de abril, continuam válidas até maio.

Veja restrições abaixo:

Suspensão de eventos que precisem de alvará do GDF;

Suspensão das atividades de cinemas e teatros;

Fechamento de academias;

Mudança no atendimento de órgãos públicos;

Fechamento de parques, boates, feiras e shoppings;

Atendimento restrito ao público nas agências bancárias;

Fechamento de shoppings (exceto farmácias, laboratórios e clínicas)

Fechamento de lojas, bares e restaurantes;

Fechamento de salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;

Suspensão de missas, cultos e celebrações religiosas

Proibição do comércio ambulante em geral.

Os estabelecimentos que podem ficar abertos são:

Feiras permanentes listadas em decreto, desde que estejam abertas apenas lojas exclusivas de gêneros alimentícios, sendo proibido consumo no local

Clínicas médicas;

Clínicas odontológicas

Clínicas veterinárias (em casos de emergência);

Laboratórios;

Farmácias;

Funerárias e serviços relacionados;

Pet shops (caso tenham veterinários, vendam remédios ou produtos sanitários para animais);

Postos de combustíveis;

Supermercados;

Minimercados, mercearias e afins;

Comércio estabelecido de produtos naturais, bem como de suplementos e fórmulas alimentares, sem consumo no local;

Comércio estabelecido varejista e atacadista de hortifrutigranjeiros;

Lojas de materiais de construção e produtos para casa;

Padarias;

Fábricas e lojas de bolos caseiros e pães;

Atacadistas;

Peixarias;

Operações de delivery;

Oficinas mecânicas, exceto de lanternagem e pintura;

Concessionárias de veículos;

Estandes de compra e venda de imóveis;

Borracharias;

Agropecuárias (com venda de insumos, medicamentos e produto veterinários);

Serviço de tele-entrega em feiras permanentes e/ou populares;

Empresas de construção civil (sem atendimento ao público);

Lotéricas;

Agências bancárias

Lojas de conveniência em postos (sem consumo no local);

Empresas de tecnologia, exceto lojas de equipamentos e suprimentos de informática;

Lavanderias (exclusivamente no sistema de entrega em domicílio);

Floriculturas (exclusivamente no sistema de entrega em domicílio);

Empresas do segmento de controle de vetores e pragas urbanas;

Construção civil;

Óticas.

*Com informações do G1/DF

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