Novas diretrizes serão elaboradas pela Secretaria de Educação, com expectativa de implementação total do modelo até o final de 2022 | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília

Por Redação

Na semana passada, o governo do Distrito Federal promoveu audiência pública para apresentar o novo modelo de gestão da Alimentação Escolar. De acordo como governo, o novo modelo seguirá os dois eixos do programa nacional – oferta de refeição saudável e foco nutricional.

Há a garantia do GDF de que não haverá demissão das merendeiras que já atuam no sistema. A medida deve constar em uma cláusula do edital que ainda está sendo elaborado pelo Executivo local. Atualmente uma merendeira é responsável pela alimentação de aproximadamente 500 alunos, mas o “normal” seria cada profissional para 300 estudantes.

De acordo com o vice-governador Paco Britto (Avante), não haverá demissões no setor, e muito menos redução salarial. “Estamos normatizando esse modelo que está no DF há anos, ou seja, juntando todas as empresas”, tranquilizou, referindo-se aos contratos atuais.

Segundo a explanação da diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, o novo modelo será implantado no segundo semestre deste ano, de forma gradual, nas unidades regionais de ensino. As novas diretrizes serão elaboradas pela própria pasta. A expectativa é de implementação total do modelo até o final de 2022.

O serviço será dividido entre cinco e seis instituições. Dessa forma, o DF não vai correr o risco de ficar refém de um só fornecedor. Além disso, as vencedoras competirão entre si e fiscalizarão as demais.

Os novos editais devem ser lançados até o fim de março de 2020. Entre outros benefícios, será proporcionada capacitação permanente à mão de obra especializada (merendeira), formação que será responsabilidade da Secretaria de Educação.

Da Redação do Agenda Capital

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