Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek. Foto: Delmo Menezes / Agenda Capital.

Categoria reivindica melhores salários e que as empresas aéreas respeitem horários de descanso de pilotos e comissários

Por Heloísa Scognamiglio

greve aprovada por pilotos e comissários na última quinta-feira, 15, teve início nesta segunda, 19, com ao menos 19 voos atrasados pelo Brasil por volta das 8h. Por determinação de sexta, 16, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas.

No Aeroporto de Congonhas, tripulantes uniformizados se reúnem no saguão desde pouco antes das 6h da manhã, em reivindicação por melhores salários. Outra demanda da categoria é que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários.

Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek. Foto: Delmo Menezes / Agenda Capital.

As paralisações devem ocorrer diariamente e por prazo indeterminado, das 6h às 8h da manhã, tanto em Congonhas (oito voos atrasados por volta das 8h) como em outros oito aeroportos: Guarulhos (em São Paulo, onde foi registrado um voo fora do horário), Rio-Galeão (um voo atrasado), Rio-Santos Dumont (quatro voos atrasados), Viracopos (Campinas, dois voos atrasados), Brasília (dois voos), Belo Horizonte (um voo), Porto Alegre (nenhum atraso) e Fortaleza (nenhum atraso).

“Nossas reivindicações são bem básicas. Há um caráter financeiro, pois a categoria já não tem uma recomposição inflacionária nem qualquer tipo de ganho real há pelo menos três anos. E um caráter social, pois tentamos garantir minimamente que as empresas respeitem as folgas e os repousos dos tripulantes”, afirma Henrique Hacklaender, diretor presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

Segundo Hacklaender, é possível que haja atrasos de voos. “Quanto a cancelamentos, não podemos prever. É uma prerrogativa das empresas, elas é que vão decidir se vão cancelar ou não os voos”, diz.

No sábado, 17, o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que foi aceita pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), mas rejeitada pelos empregados, que decidiram manter a greve.

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Com Estadão

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