Em sua rede social Truth Social, Trump afirmou: “A CHINA JOGOU ERRADO, ELES ENTRARAM EM PÂNICO!”

Por Redação

Pequim — A China retaliou nesta sexta-feira (4) com tarifas adicionais de 34% sobre todas as importações dos Estados Unidos, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e ampliando os temores de uma recessão global. A medida veio em resposta às tarifas “intimidadoras” impostas pelo governo Donald Trump, que já haviam provocado uma forte turbulência nos mercados financeiros.

Risco de inflação e desaceleração

O presidente do Federal Reserve (Fed)Jerome Powell, alertou que o conflito comercial pode levar a inflação mais alta e crescimento mais lento, resistindo aos apelos de Trump por cortes nas taxas de juros. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também expressou preocupação, afirmando que as tarifas representam um “risco significativo” para a economia global.

A retaliação chinesa ocorre após Trump elevar para 54% as tarifas sobre produtos da China — que já estavam sujeitos a uma taxa de 20% — e impor medidas semelhantes a países do Sudeste Asiático, como Vietnã, Camboja e Tailândia, usados como rotas alternativas para exportações chinesas.

Trump reage e mercados entram em colapso

Em sua rede social Truth Social, Trump afirmou: “A CHINA JOGOU ERRADO, ELES ENTRARAM EM PÂNICO!” Enquanto isso, os mercados continuaram em queda livre: o Nasdaq, índice tecnológico de Wall Street, caiu 5,8% apenas na sexta-feira, entrando em território de mercado de baixa (queda superior a 20%). O S&P 500 teve sua pior semana desde março de 2020.

No Reino Unido, a chanceler Rachel Reeves afirmou que o governo busca negociar com os EUA para suspender tarifas sobre exportações britânicas, oferecendo concessões, como redução de impostos para gigantes da tecnologia.

Cenário incerto e possíveis impactos

Economistas divergem sobre o impacto real das tarifas. Enquanto o JP Morgan elevou para 60% a chance de recessão global até o fim do ano, outros, como James Smith, da ING, acreditam que o efeito no PIB britânico será modesto (0,2%).

Enquanto Trump promete que suas políticas trarão empregos de volta aos EUA, investidores temem que preços mais altos reduzam o consumo interno e afetem economias dependentes de exportação. A imprevisibilidade do presidente Trump que pode tanto negociar quanto aumentar as tarifas — mantém os mercados em alerta máximo.

Powell, do Fed, admitiu que o cenário ainda é “muito incerto”, mas alertou: “Os efeitos incluirão inflação mais alta e crescimento mais lento.”

Enquanto isso, o secretário de Estado Marco Rubio minimizou o caos em Wall Street, sugerindo que a volatilidade faz parte de um “redesenho” da economia americana.

A guerra comercial parece longe de um fim — e o mundo aguarda, apreensivo, seus próximos capítulos intensificado com Trump no poder.

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Da Redação com informações de agências internacionais

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