Balanço mostra que a unidade instalada na Expansão do Setor O já está ajudando a desafogar os hospitais 

Por Redação

A Unidade de Pronto Atendimento Ceilândia II, construída e administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF), já realizou 834 atendimentos desde que foi inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha, em 24 de setembro, até esta quinta-feira (29). Foram feitas 329 consultas médicas, 345 avaliações de pacientes pela equipe de enfermagem na classificação de risco e 160 procedimentos, como aplicação de medicações e intubação de pacientes que precisavam de oxigênio. No total, sete doentes foram transferidos para hospitais e o restante recebeu alta ou está em observação. 

Do total de atendimentos, 16% foram de emergência ou muito urgentes, 33% urgentes e 51% pouco ou não urgentes. Um dos pacientes atendidos foi Wendel Dias, 19 anos, residente em Ceilândia, que procurou a unidade hoje porque sentia dores abdominais. “Quando cheguei, de 15 a 30 minutos, fui atendido pelo médico. Já fiz exames, estou sendo medicado e estou aguardando o retorno ao médico”, disse o paciente pela manhã. 

Na UPA, os atendimentos começam com a triagem, depois é feita a consulta e, na sequência, os pacientes são encaminhados para fazer exames e receber assistência em um dos seguintes espaços: Sala Vermelha, que possui dois leitos para atender casos graves; Sala Amarela, para pacientes de média gravidade com sete leitos; e a Sala Verde, que conta com 10 poltronas para administrar medicação e inalação. 

A UPA Ceilândia II conta também com sala e equipamento de raio-x, que está em fase de testes, e com um laboratório bem equipado para ajudar no diagnóstico dos pacientes. O Ministério da Saúde, que regula o funcionamento das unidades de pronto atendimento, não exige que UPAs tenham raio-X e laboratório, mas o IGESDF fez questão de fornecer esses serviços para melhorar o atendimento. 

A rotina da nova UPA 

Localizada na Expansão Setor O, QNO 21, Área Especial D, a UPA Ceilândia II atenderá diariamente, 24 horas, casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarréia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC. 

A superintendente Pré-Hospitalar do IGESDF, Nadja Vieira, que coordena o funcionamento das UPAS, explicou como está sendo feito o atendimento na nova unidade da Ceilândia. “Atendemos o paciente, estabilizamos e, quando necessário em casos de maior gravidade, encaminhamos para um hospital de referência, que é o da Ceilândia ou o Hospital de Base, quando se trata de alta complexidade”, informou. 

Nadja Vieira explicou ainda que são os médicos que, depois de prestarem socorro, prescreverem medicamentos e avaliarem exames, é que   analisam e decidem se é necessário manter o pacientes em observação por 24 horas,  dar alta após o atendimento ou encaminhar o enfermo para algum hospital da rede pública. 

Ela ressaltou que, nesses primeiros dias de funcionamento, a maioria dos pacientes foi atendida na própria Ceilândia II, não sendo necessário enviá-los para pronto-socorros ou ambulatórios dos hospitais públicos. Com isso, segundo Nadja Vieira, a nova unidade e as outras seis que estão sendo construída pelo IGESDF vão cumprir a missão planejada para as unidades de pronto atendimento: “desafogar as emergências dos hospitais públicos e das demais UPAs do DF”. 

Capacidade de atendimento 

Além da UPA Ceilândia, o IGESDF vem construindo mais seis unidades no Paranoá, Riacho Fundo II, Gama, Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires. Todas são do mesmo modelo da Ceilândia II, ou seja, são de Porte I, Opção 3 e 1.200 m² de área construída.  Ao todo, as sete UPAs somam 42 poltronas de observação, 14 leitos de emergência e 7 leitos de isolamento. 

Cada UPA tem capacidade para atender 4.500 pessoas por mês. Quando todas estiverem funcionado, elas passarão a atender 31,5 mil pessoas por mês, o que vai ajudar a desafogar o pronto socorro e os ambulatórios dos hospitais públicos do DF. 

Os pacientes serão atendidos por 1.022 profissionais de saúde, sendfo 146 cada UPA. O IGESDF já contratou, por meio de processo seletivo, 292 profissionais, dos quais 146 já estão atuando na UPA Ceilândia II e outyros 146 já foram treinados para trabalhar da unidade do Paranoá. 

O IGESDF vem investindo mais de R$ 51 milhões para construir, equipar, mobiliar e manter em funcionamento  as sete novas UPAs. Do total dos recursos, R$ 38.639.006,60 estão sendo investidos em obras, R$ 8.698.326 em equipamentos médicos-hospitalares e R$3.749.197 em mobiliário. OIs recursos são repassados pela Secretaria de Saúde do DF.

Com Iges-DF 

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