Com o fim da TV analógica, a faixa de 700 MHz será utilizada pelas operadoras para melhorar a oferta de internet móvel na região

Por Fernando Braga

As operadoras de telefonia móvel se apressam para utilizar a frequência de 700 MHz, ociosa desde o desligamento do sinal de TV analógica no Distrito Federal, em novembro de 2016. A intenção é melhorar a oferta de 4G, ampliando o alcance em regiões que sofrem com a má cobertura da tecnologia, além de aumentar as taxas de transmissão de dados feitas por conexão móvel. A faixa, leiloada em 2014 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi adquirida pelas companhias Claro, Telefônica/Vivo, Tim e Algar Telecom por R$ 5,85 bilhões.

A ideia das empresas é oferecer conexão móvel mais rápida, de 4,5G LTE Advanced, que permite velocidades de até 600 Mbps – ou seja, até oito vezes mais rápidas que as conexões 4G atuais. A grande vantagem desse tipo de frequência é que a penetração de sinal é muito superior a qualquer rede de celular existente no Brasil. Além disso, o custo de cobertura é menor, uma vez que permite abranger grandes centros sem a necessidade de instalar muitas antenas.

Brasília será a primeira grande cidade brasileira a usar o espectro de 700 Mhz para transmissão de internet móvel rápida. De acordo com a Anatel, a Entidade Administradora da Digitalização (EAD), empresa criada pelas operadoras de celular para operacionalizar o desligamento da TV analógica, tem até agosto para entregar totalmente a faixa. No entanto, a liberação pode ocorrer antes. E é por isso que as telecoms se preparam para aproveitar comercialmente o espectro.

A Claro foi a primeira companhia a anunciar oficialmente que pretende utilizar, ainda em 2017, a frequência de 700 MHz. “A tecnologia 4,5G é mais um passo na evolução rumo ao 5G, mas já promete revolucionar a conectividade entre pessoas e coisas”, aponta Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro.

Da Redação com informações do Metrópoles

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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