O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, durante a coletiva de imprensa sobre à infecção pelo novo coronavírus

Por Redação*

O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, mudou o discurso e está disposto a continuar na pasta, após a demissão do ministro Henrique Mandetta. A interlocutores, Gabbardo tem dito que “sair é deixar o país à deriva” e deixar o ministério seria uma irresponsabilidade com a saúde do país. O número 2 da pasta ficaria “enquanto for necessário”, o que não estaria limitado à fase de transição.

“Uma saída abrupta do ministério vai trazer muito prejuízo para o atendimento das pessoas”, afirmou à coluna um dos integrantes da equipe médica do Ministério da Saúde.

Gabbardo está também entre os cotados para substituir Mandetta. Ontem durante entrevista coletiva do Ministério da Saúde, ele havia declarado que sairia junto com o ministro Mandetta.

Na avaliação da equipe de Saúde, qualquer que seja o escolhido de Bolsonaro, levará um tempo, ao menos 30 dias, para o novo ministro tomar pé da situação. 

Gabbardo considera que há exageros no isolamento social quanto à aplicação da medida em cidades com poucos casos ou em lugares onde manter as pessoas em casa nem sempre é suficiente porque o problema é a falta de capacidade de equipamentos e atendimentos. “Tem que ter momento correto de ocorrer. Fechar tudo não resolve”, afirma o interlocutor.

Sobre o uso da cloroquina, o secretário executivo da pasta entende que não há embasamento científico para tratamento precoce, quando há os primeiros sinais da doença, nem preventivo, quando a pessoa não apresenta sintomas. A discussão se daria, sob a perspectiva de Gabbardo, no campo de pesquisa. Um dos motivos é que o governo brasileiro pode ser responsabilizado por recomendações erradas na área da Saúde.

Com informações da CNN e Agenda Capital

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