Acidente foi em frente ao Terminal Rodoviário do Cruzeiro. Marcela Gonçalves Feitosa de Melo bateu na traseira de um veículo que estava parado em uma faixa de pedestre.
Por Redação
A Polícia Civil afirma que um laudo preliminar aponta que a morte de Marcela Gonçalves Feitosa de Melo foi causada pelo lançamento de uma peça compatível ao airbag do carro que ela dirigia. Ela bateu na traseira de um veículo que estava parado em uma faixa de pedestre.
“Vamos aguardar os demais laudos do Instituto de Criminalística. Nós temos que diferenciar a responsabilidade da montadora e da empresa. Estamos analisando se houve as revisões dos veículos e se houve a constatação dessa falha”, diz o delegado responsável pelo caso, Victor Dan.
A hipótese da PM, que atendeu primeiro a ocorrência, era de que a peça que atingiu Marcela seja a espoleta, o que também consta no laudo preliminar. No entanto, de acordo com o delegado Victor Dan, é necessário que os demais laudos realizados pela Polícia Civil confirmem a origem do fragmento.
Espoleta é, geralmente, uma cápsula com um material explosivo que inicia a reação que infla o airbag durante uma colisão.
O veículo da vítima é um Etios XS 1.5, modelo 2015/2016, segundo informações do boletim de ocorrência. De acordo com o portal da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), o modelo de carro tem dois “recall” de airbag, do passageiro e do motorista.
Em nota, a Toyota, fabricante do carro envolvido no acidente, lamentou o ocorrido e informou que o modelo “se encontra com campanha de recall pendente desde 2019”.
“Para que a Toyota possa fornecer maiores informações, será necessária perícia técnica. Aproveitamos para pedir aos proprietários que verifiquem se os seus veículos estão envolvidos na campanha de recall pelo site, pelo Toyota Assistência 24 horas no telefone 0800 703 0206 ou diretamente com o concessionário mais próximo”, declara a empresa.
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Com G1/DF
