Câmara dos Deputados. Foto: Reprodução

Por Coluna do Estadão

O PSL, do presidente eleito Jair Bolsonaro, terá direito a contratar 108 pessoas para trabalhar na liderança do partido na Câmara dos Deputados a um custo mensal de R$ 1,2 milhão. O mesmo número de assessores, a maioria sem concurso público, que terá o PT. Apenas os dois partidos rivais poderão preencher o limite máximo de funcionários previsto no projeto de resolução que será votado na próxima semana na Casa. A distribuição tem como base a bancada eleita. Hoje, o PSL tem apenas duas vagas. O PT perderá seis. A sigla tem atualmente 114 cargos.


Pulo do gato. O projeto foi elaborado pela Mesa Diretora, que reúne deputados que comandam a Câmara.

O texto garante a siglas do Centrão aumentar o número de assessores. O PP passa de 88 para 95; o DEM

Cofre forte. O custo mensal da Câmara com funcionários lotados nas lideranças partidárias é de R$ 15,3 milhões. Se o projeto for aprovado, será de R$ 15,9 milhões. Um aumento de R$ 598.201.

» Quem não ganha… Caso o projeto seja aprovado, a liderança do Partido Novo terá 27 cargos. Pela regra atual, a sigla, que elegeu oito deputados federais, teria 38 assessores. PSDB e MDB saem perdendo pela nova proposta. O primeiro passa de 106 para 83; o segundo, de 114 para 83.

» Renovação. Futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina sugeriu ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, trocar o nome da pasta para Ministério do Alimento e do Desenvolvimento Rural. A ideia tem resistência do setor.

Cadê? Bolsonaro confidenciou a aliados ainda não ter encontrado o nome ideal para assumir o Ministério do Meio Ambiente.

Só aumenta. O PSDB terá mais um nome no governo Bolsonaro. O futuro ministro da Ciência e Tecnologia (MCTIC), Marcos Pontes, convidou o tucano Julio Semeghini para trabalhar com ele na pasta. Passaram o dia juntos ontem.

Mala pronta. Atual secretário do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, Semeghini vai se desligar do cargo hoje.

Ele deve ser o secretário executivo no MCTIC.

É o cara. Braço direito do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, Marcelo Guaranys é cotado para assumir a secretaria executiva do Ministério da Economia.

Lupa. O nome dele aguarda aval da equipe de militares responsável por fazer pente-fino nos escolhidos pelos futuros ministros.

Prato feito. Dyogo Oliveira, BNDES, chegou a ser cotado para a vaga. Na quarta, ele jantou com o futuro ministro Paulo Guedes. No cardápio, só trocaram informações e discutiram a partilha do leilão do pré-sal.

Credibilidade… Ao saber que o governo havia vetado emenda de interesse da Braskem, Marcelo Odebrecht escreveu para executivos do grupo: “Com este Congresso não tem chance de voltarmos o tema via Legislativo?”

…zero. O e-mail foi entregue pelo empresário à Justiça como complementação de sua delação. A narrativa tenta mostrar compra de apoio no Congresso.

Da Redação com informações do Estadão

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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