Palácio do Planalto. Foto: Reprodução

Por Redação 

A instabilidade provocada pelas mudanças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro no Ministério da Defesa e no comando das Forças Armadas conseguiu o que até então parecia impossível, unir seis presidenciáveis da centro-esquerda à centro-direita em torno de uma causa comum. Os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandeta (DEM), os governadores do São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos do PSDB, o candidato do Novo em 2018, João Amoêdo, e o apresentador Luciano Huck, que ainda não se lançou oficialmente, assinaram um manifesto em defesa da democracia e da Constituição e contra o autoritarismo.

“A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da Democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores”, diz o manifesto. “Não há Democracia sem Constituição. Homens e mulheres desse país que apreciam a LIBERDADE, sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária, cor, religião, gênero e origem, devem estar unidos pela defesa da CONSCIÊNCIA DEMOCRÁTICA. Vamos defender o Brasil.” Confira a íntegra.

Os próprios signatários e outros políticos que participaram da elaboração do manifesto avaliam que ele é o primeiro passo para a construção de uma candidatura única em 2022. Visto como parte da polarização política, o ex-presidente Lula (PT) não foi convidado para assinar o documento. 

A união do centro vem numa péssima hora para Bolsonaro. Segundo pesquisa do PoderData, o governo é rejeitado por 59% dos brasileiros, e o presidente é considerado ruim ou péssimo por 53%. Entretanto, 33% aprovam o governo e 26% consideram Bolsonaro ótimo ou bom.

Com Agências 

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