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Vamos voltar à normalidade o + breve possível”, diz Marcelo Queiroga

Por Redação*

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta sexta-feira (15) a redução do intervalo entre as doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca. O prazo a ser respeitado entre a primeira e a segunda doses, que era de 12 semanas, passa agora a 8 semanas, segundo o ministro.

“A partir de agora, o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca foi reduzido de 12 para 8 semanas. Então, fique atento e não perca o prazo para completar sua imunização. Só assim você garante a máxima proteção contra a covid19. Vamos voltar à normalidade o mais breve possível!”, anunciou Queiroga em seu perfil do Twitter.

Ainda que alguns Estados já tivessem antecipado a data de vacinação da segunda dose para essa vacina, a medida deve impactar brasileiros com idade na faixa dos 30 anos e jovens acima dos 18 que ainda aguardam para completar seu esquema de imunização.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 103,7 milhões de brasileiros foram imunizados com as duas doses ou com vacina de dose única, enquanto 150,7 milhões tomaram ao menos a primeira dose.

A partir de agora, o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca foi reduzido de 12 para 8 semanas. Então, fique atento e não perca o prazo p/ completar sua imunização. Só assim vc garante a máxima proteção contra a #Covid19. Vamos voltar à normalidade o + breve possível!

— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) October 15, 2021

Queiroga recuou em setembro

Em setembro, Marcelo Queiroga recuou após a Saúde ter divulgado que o intervalo entre a primeira e a segunda doses da vacina AstraZeneca seria reduzida de 12 para 8 semanas. Na ocasião, o ministro informou que, devido à falta da vacina, a pasta decidiu manter o intervalo maior, em 12 semanas.

“Nós já havíamos falado em oito semanas, porque havia previsão de mais doses da AstraZeneca” afirmou, em 16 de setembro.

Segundo o ministro, não havia, na ocasião, doses suficientes para encurtar o intervalo porque estados e municípios estariam aplicando AstraZeneca de forma “inadvertida”. Ele chegou a afirmar que o país tem um excesso de vacinas. “Quando digo que tem excesso, é porque estão aplicando em quem não deve”, provocou.

Naquele momento, Queiroga justificou que a diminuição do intervalo da vacina da AstraZeneca era uma medida para lidar com o combate da variante delta no País. Apesar de afirmar que a variante preocupa, o ministro avaliou que a cepa não impactou o país como foi em outros lugares, como os Estados Unidos.

A redução do intervalo da Pfizer a partir de setembro já havia sido anunciada por Queiroga em agosto. Já a Coronavac tem intervalo menor, de 28 dias, e a da Janssen é de dose única.

*Com informações do UOL.

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