Foto: Divulgação

Por Redação 

Está na mesa do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um contrato que pode no limite impedir o governador paulista João Doria (PSDB) de fazer sua própria campanha de vacinação assim como impedi-lo de vender o imunizante para os outros estados. Isto exigirá, porém, uma drástica mudança de rumo do governo federal. 

Após reunião com o ministro, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse à jornalista Bela Megale que a União vai assinar ainda nesta semana a compra de 45 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan — que é ligado à Secretaria de Saúde de São Paulo. Parte da exigência do ministério seria de que toda a produção seja destinada ao programa nacional de vacinação. Mas o contrato para que a aquisição pelo SUS ocorra já foi encaminhado pelo Butantan. O Ministério da Saúde ainda não deu resposta. 

“Embora o Ministério da Saúde diga que toda a produção do Butantan ‘sem exceção’ será adquirida pelo governo federal, o instituto segue com planos de exportar parte das vacinas, e acredita que poderá manejar como quiser o que exceder o número de 46 milhões de doses para o SUS. O órgão negocia vender 10 milhões para a Argentina, por exemplo. ‘A negociação [com o país vizinho] é com vacinas adicionais à de um possível acordo com o ministério’, diz Dimas Covas, diretor do Butantan.” 

Da Redação com informações G1/Folha 

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