O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Luiz Marinho falou sobre tema durante audiência em comissão do Senado. Ele afirmou que o Congresso deve discutir o tema que já existe em alguns países.

Por Redação

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), afirmou nesta 2ª feira (9/10 no Senado Federal que “passou da hora” de o Brasil discutir o tema de ter semana de quatro dias úteis. Para ele, o método pode ser adotado pelo país sem reduzir salários e sem prejudicar a economia brasileira.

Marinho falou sobre o tema durante uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

“Há debates acontecendo, de experimentos em relação a se pensar em três dias na semana ou quatro dias. Se tem um debate sobre as tecnologias, a inteligência artificial, as plataformas que temos, é necessário que se pense a jornada”, disse o ministro.

Ele lembrou que algumas empresas já realizam o experimento de reduzir a jornada de trabalho e destacou o fator tecnológico como um benefício da sociedade. “Trabalhar menos e o conhecimento ser redistribuído. Mas observamos que ela [a tecnologia] é apropriada para o bolso e para aumentar a exploração, é contraditório”, ressaltou.

A semana de quatro dias úteis vem sendo testada em algumas empresas do Brasil e do exterior. Defensores da ideia afirmam que, com mais tempo para descanso e lazer, os empregados podem produzir mais e desenvolver menos problemas de saúde.

Para Marinho, esse é um tema que deve ser discutido pela sociedade civil e pelo Congresso Nacional, a quem cabe legislar sobre questões trabalhistas.

“Eu creio que a sociedade brasileira está na hora sim [de debater essa questão] e o palco é o Congresso Nacional, que deve se debruçar sobre isso”, afirmou o ministro.

Marinho também afirmou que não discutiu a ideia com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas disse acreditar que o presidente não seria contrário ao debate sobre diminuição da jornada de trabalho sem a redução proporcional de salários.

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Da Redação do Agenda Capital

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