Deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania-DF). Foto: Delmo Menezes / Agenda Capital

À Queima-roupa com a Deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania)

Por Redação 

Qual vai ser o seu foco neste ano?

Desde que iniciei na política, venho fortalecendo minha atuação em três grandes frentes: defesa da criança e do adolescente e da educação, o combate à corrupção e a defesa da transparência e eficiência da aplicação do dinheiro do contribuinte, e defesa do empreendedorismo para a geração de empregos. Pretendo seguir nesse mesmo caminho, mas, agora, focada mais na questão local, que é o que cabe a um deputado distrital.

Qual a sua avaliação sobre a condução da segurança pública que resultou no episódio de vandalismo na Praça dos Três Poderes?

Num primeiro momento, uma enorme tristeza por ver um patrimônio histórico, da capital do país, sendo destruído. Sem dúvida, houve falhas de avaliação e de planejamento. O dia 8 de janeiro foi um dos dias mais tristes da história da democracia brasileira. Depredação do patrimônio público é inaceitável, e eu, como deputada federal, apresentei projeto nesse sentido. Agora, pela dimensão do problema, há que se individualizar as responsabilidades. Não se pode criminalizar todas as pessoas, pois muitas ali estavam apenas exercendo o sagrado direito de manifestação pública, independentemente de ideologias. E defender a liberdade é um direito do qual não abro mão, e que vai refletir na vida dos nossos filhos e netos.

Acha que a federação PSDB-Cidadania errou ao não permitir a sua candidatura majoritária?

Acho que os números falam por si. Nós tínhamos montado um grupo inicialmente com seis partidos com candidatos altamente competitivos para as vagas majoritárias e proporcionais. Eu tinha um documento do meu partido que me garantia a escolha do cargo que quisesse disputar. Mas, no final, numa forte postura de discriminação de gênero e violência política, fui preterida em benefício do senador do partido federado ao meu (Izalci Lucas) e que ficou, acredite, em sexto lugar na disputa pelo Palácio do Buriti.

Quais são seus planos para o futuro?

O futuro para mim é sempre o hoje. E, hoje, quero realizar um mandato de deputada distrital que represente o cidadão comum, que é quem mais precisa da atenção, com foco na transparência e na eficiência na aplicação do dinheiro do contribuinte. Como presidente da Comissão de Fiscalização e Transparência, acredito que poderei fortalecer ainda mais essa posição. Mas é claro que sonho com uma Brasília melhor, mais solidária, principalmente com o cidadão mais humilde. E vou buscar, ao longo deste período até as eleições, juntar todos aqueles que, de alguma forma, não concordam com o perfil do atual governo e que não querem jamais a volta do PT ao comando da nossa amada cidade. Brasília precisa voltar a ser referência nacional na qualidade de vida das pessoas e na boa gestão governamental, e é para isso que vamos trabalhar.

Com informações do CB

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