“É pior que quimioterapia’, diz Neguinho da Beija-Flor sobre zika”

Intérprete de uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro, Neguinho da Beija-Flor, de 66 anos, não escapou do surto de zika. A doença foi diagnosticada na madrugada de quinta-feira, quando ele procurou um posto de saúde em Nova Iguaçu, onde tem uma casa que frequenta com a família nos dias de folga.

Com medo de contagiar a filha Luiza Flor, de 7 anos, e a mulher, Elaine Reis Marcondes, Neguinho decidiu não voltar para o apartamento onde mora, em Copacabana, até que os sintomas tenham desaparecido. Neguinho diz que tem muitas dores no corpo, enjoos e não sente o gosto da comida.

“Não consigo nem virar na cama. Até para pegar o telefone para atender preciso de ajuda”, relatou o intérprete. “Vou te dizer: a quimioterapia te deixa derrubado. Mas essa zika é cinco vezes pior. Só não cai o cabelo”, comparou o artista, que em 2008 teve câncer no intestino, passou por uma cirurgia para retirada do tumor e fez tratamento químico. Em 2015, Neguinho anunciou estar livre do câncer.

Fonte: Estadão/Istoé

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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