Por Redação
As inúmeras reuniões entre parlamentares e ministros do governo começam a dar novos contornos para a reforma da Previdência que tramita no Congresso.
As mudanças no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas regras da aposentadoria rural não devem prosperar e há pressão para que sejam retirados os pontos da proposta do governo que permitiriam que novas mudanças no sistema de aposentadorias pudessem ser feitas sem mexer na Constituição.
A criação das condições para um sistema de capitalização para a aposentadoria dos civis também está na mesa de negociações.
Com essas mudanças no horizonte, a equipe econômica começa a fazer os cálculos para saber se será possível manter a economia de R$ 1 trilhão prevista no projeto original.
Desde o final de semana, integrantes do Executivo e lideranças do Legislativo se esforçaram para reabrir os canais de diálogo e o resultado deve ser percebido hoje na audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai encontrar um ambiente amistoso. As críticas devem ficar restritas aos partidos de oposição. É um cenário bem diferente daquele da semana passada, quando ele cancelou a mesma agenda.
Os acordos fechados nos últimos dias garantiram que as mudanças de mérito na proposta devem ser feitas apenas na comissão especial.
a outra reforma
O ambiente político melhorou e permitiu inclusive que integrantes do Executivo e do Legislativo comecem a falar sobre a reforma tributária.
Alguns chegaram a falar em tramitação paralela à Nova Previdência, em uma demonstração de otimismo depois da série de divergências entre os dois poderes.
Da Redação com informações da FSB Inteligência