Foto: Reprodução

Por FSB

O mundo lá fora tem puxado o câmbio para cima e já há quem aposte em um início de Ano Novo diferente daquele antecipado no mês passado por planilhas e calculadoras.

Cotado acima dos R$ 3,90, o dólar reflete neste momento a aversão ao risco global concentrado em coisas bastante sensíveis.

A parte rica do planeta convive, cada vez mais, 1) com as incertezas associadas ao Brexit e 2) com os sinais trocados entre China e Estados Unidos na guerra comercial que ninguém sabe como vai terminar.

O lado não-rico sente os reflexos e convive com o de sempre: agravantes imediatos embutidos no medo de uma desaceleração antecipada.

A sequência de altas na cotação da moeda americana mostra o quanto o Brasil está conectado aos dramas gerais.

A análise de curto prazo fica ainda mais carregada se a esse contexto são adicionadas as expectativas em torno das reformas e as previsões sobre como o futuro governo vai se relacionar com o Congresso.

O ambiente doméstico segue a tradição de acentuar seu caráter peculiar neste período. E em tempos assim realça variáveis que só se revelam sob muita luz.

Assim como quando o dólar bateu a casa dos R$ 4, o mercado está mais atento do que nunca aos passos do Banco Central.

Da Redação com informações FSB Inteligência

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