Foto: Reprodução

Por Redação*

Previsões recém-atualizadas confirmam que o país terá em 2020 uma nova safra recorde de grãos. É o que aponta, por exemplo, a Conab em seu último boletim oficial (leia o resumo executivo). 

Também é o que atesta o Ministério da Agricultura por meio do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra – a saída do dinheiro reservado ao ciclo 2019/2020 registra um bom fluxo (veja os detalhes).

Virar o calendário mantendo o viés de alta no campo significa poder contar com uma alavanca segura em meio a uma delicada conjuntura internacional. A saber:

1)    o comércio exterior continua reticente
2)    tensões tarifárias mexem com China e Estados Unidos
3)    o Reino Unido está de saída da União Europeia

O Brasil é uma referência incontestável em produtos básicos. A balança comercial de 2019 comprovou essa verdade, mais uma vez, sem eufemismos.

Se souber lidar com as incertezas que já estão sobre a mesa – e contar com a sorte de o clima ajudar – o país fará jus sem muitos problemas à fama de celeiro.

Agroengenharia financeira

O ano passado registrou a maior saída de dólares do Brasil nos últimos 43 anos, segundo dados do Banco Central (entenda). 

No caso do campo, se por um lado a alta do dólar encarece a compra de insumos, fertilizantes e sementes do exterior, por outro ajuda o exportador com melhores preços, o que impulsiona a renda.

Produtor olha para os lados

Concorrentes e parceiros comerciais ao mesmo tempo, alguns vizinhos do Brasil têm sido observados com atenção e cuidado. A Argentina é um deles.

O país está em recessão e com baixas chances de crescimento pelos próximos dois anos. 

No Chile, o baque econômico causado pelos protestos de rua ainda não está totalmente absorvido: os resultados do primeiro trimestre – tanto em compras como em vendas de produtos – devem ficar comprometidos.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) resume em uma análise especial sua visão preliminar das economias da América Latina e do Caribe.

Segundo a organização, o contexto econômico e social é “extremamente complexo para a região” (leia a íntegra).

Da Redação com informações da FSB

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