Na época da construção do metrô de Amsterdã, resolveram parar todo o projeto de infraestrutura, para catalogar tudo que encontraram nas escavações.
Por Redação
A história das cidades pode ser escrita de várias maneiras. Com a pesquisa arqueológica realizada durante a construção do metrô da linha Norte / Sul na cidade de Amsterdã na Holanda, entre os anos de 2003 a 2012, o rio Amstel ganha voz no imaginário histórico da cidade. O Amstel era a artéria, o eixo central da cidade. Foi lá que começou uma nova cidade comercial, Amsterdã, há cerca de 800 anos. Arqueólogos receberam literalmente acesso físico ao leito do rio no centro, no Damrak e no Rokin, graças aos locais de construção criados para o grande projeto de infraestrutura da linha de metrô que corta a cidade de Norte a Sul.
O governo local na época da construção do metrô, resolveu parar todo o projeto de infraestrutura, para catalogar tudo que encontraram nas escavações, abaixo da superfície do rio Amstel e do centro histórico de Amsterdã, considerada a quinta cidade com melhor qualidade de vida do mundo.
Os desafios da linha Norte / Sul do metrô não foram apenas para a engenharia civil, mas também para a pesquisa arqueológica que foi integrada no programa de construção. Devido às muitas descobertas que surgiram na Linha Leste e à localização das escavações no centro histórico da cidade, foi dada atenção às implicações arqueológicas em um estágio inicial de planejamento.
As escavações das estações eram arqueologicamente mais interessantes. Nesses locais, a chance de encontrar o patrimônio arqueológico foi maior, porque eles foram escavados a partir do nível do solo e forneceram uma seção transversal através do solo de Amsterdã a grande profundidade.
VEJA ABAIXO OS ACHADOS ARQUEOLÓGICOS DO METRÔ DE AMSTERDÃ
Fonte: belowthesurface (https://belowthesurface.amsterdam/en/vondsten )
