O deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) deixa seu gabinete em direção ao plenário da câmara dos deputados, após passar a noite no local - Pedro Ladeira/Folhapress

Deputado tem se recusado a cumprir determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF

Por Redação

Um delegado da Polícia Federal chegou no final da tarde desta quarta-feira (30) à Câmara dos Deputados para tentar cumprir a ordem do ministro Alexandre de Moraes de colocar tornozeleira eletrônica no deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ).

O deputado tem se recusado a aceitar o cumprimento da medida e busca usar a Câmara como escudo. Ele dormiu nas dependências da Casa na madrugada desta quarta

Horas antes da chegada da PF, o ​presidente da Câmara, Athur Lira (PP-AL), defendeu a inviolabilidade da Casa, mas criticou o uso midiático das dependências da Casa pelo deputado.

Lira pressionou o STF (Supremo Tribunal Federal) a analisar a ação contra o bolsonarista que tramita na corte. O julgamento foi marcado para dia 20 de abril.

Moraes havia determinado que Silveira passasse a usar o dispositivo na última sexta (25), por descumprir medidas cautelares e fazer “repetidas entrevistas nas redes sociais e encontro com os investigados nos inquéritos”.

Na terça (29), porém, o deputado bolsonarista circulou sem tornozeleira eletrônica pela Câmara, disse que não cumpriria decisão “ilegal” do ministro e afirmou que Moraes tinha que ser “impichado e preso”.

Já na noite desta terça, a Polícia Legislativa isolou a área próxima ao gabinete de Silveira. Momentos depois, o parlamentar saiu, acompanhando de assessores, e se encaminhou para o plenário. Segundo a assessoria de Silveira, ele passou a madrugada na Câmara.

Ele foi defendido por aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), que qualificaram a ordem do ministro do Supremo de “afronta à democracia”.

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Da Redação com informações da Folha

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