Os governadores defendem o aumento do ICMS como uma medida necessária para compensar a perda de receitas decorrente da mudança na forma de cobrança do imposto

Por Delmo Menezes

Na próxima quinta-feira (1º/2), os motoristas do Distrito Federal e diversos estados brasileiros sentirão o impacto do novo reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em 25 de outubro de 2023, visa corrigir a perda de arrecadação causada pela fixação da cobrança do ICMS por meio de uma alíquota única nacional, implementada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), o litro da gasolina na região ficará até R$ 0,22 mais caro para os consumidores. “Esse aumento se justifica por dois motivos principais: a elevação do anidro nas usinas canavieiras e a entrada em vigor da nova alíquota do ICMS”, diz Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF.

Na terça-feira (30), os motoristas já experimentaram um aumento de R$ 0,10 no etanol e R$ 0,07 na gasolina, como reflexo direto da elevação do anidro nas usinas canavieiras. Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF, confirmou essas informações, explicando que o impacto no preço médio da gasolina não será apenas de R$ 0,15, referentes ao ICMS, mas sim um acréscimo total de R$ 0,22. Esse valor inclui os R$ 0,15 do ICMS somados aos R$ 0,07 do impacto do anidro na gasolina.

Os governadores defendem o aumento do ICMS como uma medida necessária para compensar a perda de receitas decorrente da mudança na forma de cobrança do imposto. O governo federal, ao optar pela alíquota única nacional, gerou uma redução na arrecadação dos estados, levando a essa decisão de reajustar a alíquota.

O aumento no preço da gasolina impacta diretamente no bolso dos motoristas, elevando os custos de locomoção e influenciando o orçamento doméstico. Esse cenário cria um ambiente desafiador para os consumidores, que precisarão ajustar seus gastos em meio a um período econômico já complexo.

O aumento dos combustíveis não é apenas uma preocupação para os motoristas, mas também uma variável importante na economia doméstica, pois acaba criando um efeito cascata. Os consumidores agora enfrentarão o desafio de equilibrar seus orçamentos diante dos constantes ajustes nos preços dos combustíveis.

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Da Redação do Agenda Capital

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