Presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução.

Otimista com o desempenho do PL na eleição, Valdemar teme que a animosidade de Bolsonaro com a Corte possa motivar retaliações nas contas do partido

Por Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Na conversa com Alexandre de Moraes, do TSE, nesta terça (27), Valdemar Costa Neto, presidente do PL, buscou se diferenciar de Jair Bolsonaro. Valdemar confidenciou a aliados que seu objetivo era esclarecer que as brigas de Bolsonaro com o Judiciário “não são dele” e que a empresa contratada pela legenda para fiscalizar a eleição não busca questionar o resultado.

Otimista com o desempenho do PL na eleição, Valdemar teme que a animosidade de Bolsonaro com a Corte possa motivar retaliações nas contas do partido. Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, diz que o PL deve eleger a maior bancada de deputados, mais do que o PT. O PL elegerá no mínimo 63 e o PT, 47 deputados.

O trunfo do partido de Valdemar na Câmara são os chamados puxadores de voto, que elevam a média do partido e arrastam mais eleitos. Se a previsão de concretizar, Valdemar considera que, não importa quem ganhe a eleição presidencial, terá que conversar com ele.

Queiroz prevê, contudo, que o PL não conseguirá preencher todas as vagas em SP, repetindo a maldição do PSL em 2018 – o partido deixou de ocupar 7 vagas porque seus candidatos, individualmente, não alcançaram a votação mínima. Neste ano, ela será de 20% do quociente eleitoral, que em 2018 em SP foi de 301 mil votos. Pelas contas de Valdemar, o PL deve deixar de eleger cinco nomes por restrições financeiras.

Para Queiroz, a reforma de 2021 fará com que as siglas com maior média de votos, como o PL, expulsem candidatos bem votados de siglas menores.

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Com informações do Estadão

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