Geraldo Alckmin (PSDB). Foto: Reprodução

Governo ameaçou cortar cargos dos partidos do bloco para evitar uma aliança com Ciro Gomes (PDT)

Por Redação

Na contramão da decisão fechada pelo Centrão de fechar apoio a Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), queriam chancelar um acordo em torno do pré-candidato do PDT, Ciro Gomes.

Eles alegavam que o tucano não decolaria nas pesquisas de intenção de voto e que nem mesmo chegaria ao segundo turno das eleições. A reportagem apurou, porém, que o Palácio do Planalto fez forte pressão para que o bloco não se unisse a Ciro. O pedetista chamou o presidente Michel Temer de “quadrilheiro” e “ladrão” e disse que ele seria preso.

O governo ameaçou tirar cargos de quem se unisse a Ciro, principalmente do PP, que comanda os Ministérios da Saúde, Cidades e Agricultura — com orçamentos que, juntos, somam R$ 153,5 bilhões –, além de ter o comando da Caixa.

Com 1% das intenções de voto, Henrique Meirelles (MDB) também conversou nos últimos dias com integrantes do Centrão, mas não obteve sucesso na ofensiva. O ex-ministro chegou a se reunir ontem com Maia. Antes, ofereceu a vice em sua chapa a Flávio Rocha (PRB), que desistiu de se candidatar ao Planalto.

A decisão do Centrão foi comemorada entre os tucanos. A estratégia de Alckmin sempre passou por atrair o maior número de partidos para sua aliança e, assim, garantir tempo extra na propaganda eleitoral na TV e no rádio.

Na reunião dessa quinta-feira (19/7) com dirigentes do bloco, Alckmin — que preside o PSDB –comprometeu-se a fazer consultas nos Estados para que o partido diminua o número de candidatos aos governos e apoie concorrentes do bloco. Hoje, a sigla tem entre 13 e 15 nomes próprios. No Rio, por exemplo, o PSDB deve agora fazer aliança com o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).

Da Redação com informações do Estadão

9 COMENTÁRIOS

  1. Estamos vivendo uma campanha eleitoral totalmente diferente das outras, o Geraldo tem toda capacidade de ser um ótimo presidente, pois qualquer decisão que for tomada será pelo bem do país.

  2. Esse apoio do centrão vai fortalecer Geraldo Alckmin e acredito que na hora certa a candidatura dele vai decolar. Ele é o candidato mais viável atualmente.

  3. Foi a melhor escolha! Vamos com Alckmin para o Brasil crescer! Reunir alianças para focar na campanha que começa agora em agosto! Geraldo Alckmin será nosso presidente!

  4. Tudo isso é apenas especulação, não fomos nós que colocamos temer lá e sim o pt… e bolsonaro votou a favor do impeachment como também a maioria dos deputados (único ato de bolson a 20 anos de deputado, fora isso nunca fez mais nada). Os partidos realmente interessados no Brasil se aliaram ou se aliarão a Alckmin nestas eleições… pois ele é o único que tem realmente capacidade de fazer o Brasil avançar! #Alckmin2018

  5. Acredito que a procura foi pq eles procuravam um candidato que fosse forte e ao mesmo tempo fosse competente e coerente em tudo que faz e esse sem dúvida é o Geraldo Alckmin.

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