Representantes do Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos (Sintfub), que estão em greve desde o dia 11 de março, e do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UnB) também participaram da Assembleia
Por Delmo Menezes
Em assembleia realizada nesta segunda-feira (8), os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram entrar em greve a partir do dia 15 de abril. A paralisação, aprovada por 257 votos a favor e 213 contra, segue a mobilização dos servidores técnico-administrativos da UnB, que estão em greve desde o dia 11 de março.
Reivindicações:
- Recomposição salarial: os professores reivindicam reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas anuais, para recuperar perdas inflacionárias. O governo federal propôs reajuste de 4,5% em 2025 e 2026, sem reajuste em 2024.
- Equiparação de benefícios: os docentes pleiteiam equiparação dos seus benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário ainda em 2024.
- Revogação de atos normativos: a categoria pede a revogação de medidas que impactam negativamente a carreira dos professores, implementadas em governos anteriores.
Outras reivindicações:
- Aumento do orçamento das universidades federais;
- Melhorias nas condições de trabalho;
- Valorização da educação pública.
Mobilização e organização
O prazo entre a decisão e o início da greve visa mobilizar os professores e organizar o movimento. A última greve da categoria na UnB ocorreu em 2012.
A greve dos professores da UnB é parte de um movimento nacional que envolve outras categorias. Representantes do Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos (Sintfub), que estão em greve desde o dia 11 de março, e do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UnB) também participaram da Assembleia e manifestaram apoio à greve dos docentes.
Impacto da greve
A greve dos professores da UnB pode afetar o andamento das aulas e atividades administrativas da universidade. A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília – Adunb, que representa os docentes, deve divulgar mais detalhes sobre a paralisação nos próximos dias.
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Da Redação do Agenda Capital
