500 adolescentes participantes do programa receberam os diplomas após dois anos atuando em órgãos do governo
Por Delmo Menezes
Em cerimônia no Museu da República, 500 adolescentes entre 14 e 18 anos celebraram a conquista de seus diplomas no programa “Jovem Candango”. Mais do que um certificado, o diploma representa a chave para o mercado de trabalho e a realização de sonhos.
O programa “Jovem Candango”, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), oferece uma formação técnico-profissional completa, combinando teoria e prática. Ao longo de dois anos, os jovens atuam em órgãos e secretarias do governo, adquirindo experiência valiosa e construindo um currículo sólido.
Nayane Victoria de Moraes Silva, 19 anos, encontrou no Jovem Candango a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. Sua experiência na Secretaria de Cultura e no Complexo Cultural de Samambaia foi fundamental para seu desenvolvimento profissional e pessoal. Hoje, ela cursa gestão pública no ensino superior, com um futuro promissor pela frente. “Foi muito bom. Me desenvolvi profissionalmente porque pude atuar na Secretaria de Cultura e no Complexo Cultural de Samambaia. Foi meu primeiro emprego, minha primeira oportunidade na vida e valeu muito a pena para ter uma formação melhor”, pontua.
Lívia Rodrigues, 18 anos, também teve sua vida transformada pelo programa. Sua atuação no CRAS do P Sul e no Hospital de Samambaia lhe proporcionou crescimento pessoal e profissional, aprimorando suas habilidades de comunicação e preparando-a para os desafios do mercado de trabalho. “O programa abriu a mente para novos horizontes. Saio uma pessoa completamente diferente do que entrei. Vai me guiar, me ajudou muito a ter uma oratória melhor, a falar em público”, afirma.
Ampliando oportunidades
O GDF está comprometido em ampliar o alcance do Jovem Candango. O objetivo é aumentar o número de vagas de 1.800 para 3.600 por ciclo, beneficiando ainda mais jovens em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, “Queremos abrir cursinhos públicos gratuitos para que esses jovens, e os jovens que estão em situação de vulnerabilidade, possam disputar em pé de igualdade com os estudantes das escolas particulares as vagas das universidades públicas. E também aqueles que não conseguiram acessar as vagas na universidade pública, que o governo possa oferecer uma bolsa, a bolsa universitária, para que os jovens possam entrar na universidade e sair lá depois de quatro anos com o diploma do ensino superior na mão”, ressalta Delmasso.
Para o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, o Jovem Candango é um diferencial para os participantes buscarem emprego após formados. “Há uma dificuldade imensa para se colocar no mercado quando você não tem o primeiro emprego. Durante esses dois anos eles passaram por atividades, buscaram conhecer como funciona o governo, como funciona a questão da gestão, sobretudo entendendo como é feito um trabalho, como aproveitar uma oportunidade. O que o governo está fazendo é fundamental”, pontua José Humberto.
Outras iniciativas para o futuro
A Secretaria da Família e Juventude também trabalha em projetos para facilitar o acesso dos jovens à educação superior. A criação de cursinhos públicos gratuitos e a oferta de bolsas universitárias são algumas das medidas em estudo.
O Jovem Candango é um exemplo de como o investimento na formação de jovens pode gerar resultados positivos para toda a sociedade. Ao fornecer qualificação profissional e oportunidades de desenvolvimento, o programa contribui para a construção de um futuro mais promissor para os jovens do Distrito Federal.
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Da Redação do Agenda Capital
