De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades

Por Redação

No dia 10 de Outubro é comemorado em todo o mundo o Dia Internacional da Saúde Mental. A data, instituída em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental, busca chamar atenção pública para o assunto, que ainda é um tabu na sociedade.

O Dia Mundial da Saúde Mental é lembrado todos os anos com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o problema em todo o mundo e mobilizar esforços para apoiar aqueles que enfrentam transtornos mentais. Todo ano, desde 2013, a Organização Mundial da Saúde (OMS) organiza uma campanha global para destacá-lo.

A sociedade e os cidadãos importam. O papel da sociedade civil precisa ser aprimorado para que as pessoas possam dar sua própria contribuição para a saúde mental e o bem-estar nas suas comunidades e locais de trabalho.

O tema “Fazer da saúde mental e do bem-estar para todos uma prioridade global” nos oferece a oportunidade de reavivar nossos esforços para tornar o mundo um lugar melhor.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.

No Brasil, a atenção em saúde mental é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) através de financiamento tripartite e de ações municipalizadas e organizadas por níveis de complexidade.

A Rede de Cuidados em Saúde Mental, Crack, Álcool e outras Drogas foi pactuada em julho de 2011, como parte das discussões de implantação do Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, e prevê, a partir da Política Nacional de Saúde Mental, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), os Serviços Residenciais Terapêuticos, os Centros de Convivência e Cultura, as Unidades de Acolhimento e os leitos de atenção integral em Hospitais Gerais.

Além de atender pessoas com transtornos mentais, estes espaços acolhem usuários de álcool, crack e outras drogas e estão espalhados pelo país, modificando a estrutura da assistência à saúde mental. E vêm substituindo progressivamente o modelo hospitalocêntrico e manicomial, de características excludentes, opressivas e reducionistas na tentativa de construir um sistema de assistência orientado pelos princípios fundamentais do SUS (universalidade, equidade e integralidade).

Esta forma de atendimento é fruto de um longo processo de luta social que culminou com a Reforma psiquiátrica, em 2001. Sua principal bandeira está na mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.

A saúde mental afeta a todos. Qualquer que seja a faixa etária, o nível de escolaridade, a etnia ou o nível de renda.

Isso porque existem vários distúrbios categorizados dentro desse conceito. Por exemplo:

  • depressão;
  • ansiedade;
  • estresse;
  • dependência de álcool e outras drogas;
  • perturbações psicóticas, como a esquizofrenia.

Existem aproximadamente 1 bilhão de pessoas portadoras de transtornos mentais no mundo. O Brasil tem cerca de 12 milhões sofrendo de depressão.

Qual a importância de cuidar da saúde mental?

Todo o organismo depende de um bom equilíbrio para funcionar de forma adequada. Quando a saúde mental vai mal, todo o corpo padece.

Por isso, cuidar dos aspectos psicológicos é essencial para evitar complicações. Essa medida é válida tanto para a sua vida pessoal quanto no âmbito profissional.

É ainda mais relevante para o momento atual da sociedade. Ao passar por uma das maiores pandemias do mundo, a da Covid-19, os problemas psicológicos aumentaram. Para ter uma ideia, os casos de depressão entre jovens e adolescentes dobraram durante a pandemia. Muito disso é derivado do isolamento forçado e a falta de contato contínuo entre as pessoas.

Porém, as consequências negativas já aconteciam desde antes da pandemia. Assim, alguns sinais de que a mente não está bem são:

  • dores de cabeça;
  • dores musculares;
  • palpitações;
  • problemas estomacais;
  • nervosismo;
  • enjoo;
  • insônia;
  • sensação de aperto no peito;
  • falta de ar;
  • cansaço;
  • boca seca;
  • tremores;
  • problemas de memória;
  • tonteira;
  • falta de concentração;
  • refluxo;
  • impotência;
  • azia;
  • desregulação do ciclo menstrual;
  • aumento do apetite;
  • manchas no corpo.

O que é ter uma boa saúde mental?

O Dia Mundial da Saúde Mental reforça que ser saudável nesse âmbito é alcançar o equilíbrio entre os estados psicológicos, sociais e emocionais. Por isso, sente-se bem consigo e com os outros.

Além disso, a pessoa se sente satisfeita com a vida que tem e sabe lidar melhor com as dificuldades. Ou seja, entende que os desafios e as coisas ruins fazem parte da história de cada um de nós.

Ao reconhecer essas questões, é possível ter mais sentimentos, entender por que eles apareceram em cada situação e encontrar alternativas para solucionar os problemas.

Como cuidar da saúde mental?

Agora que você entendeu o que é ter uma boa saúde mental, é importante saber como cuidar dela. Essas dicas são repassadas por todos os profissionais da área de saúde. Vale a pena segui-las!

Coloque-se em primeiro lugar

Quem tem autoestima baixa tende a sofrer mais devido ao sentimento de culpa e aos pensamentos negativos. Importante se colocar em primeiro lugar.

Isso significa se amar, confiar em si mesmo e priorizar as suas necessidades. É fundamental entender que, ao estar bem, você se dedica mais aos seus projetos pessoais e sabe ajudar a quem precisa.

É aquela ideia de colocar o respirador antes em si mesmo para depois auxiliar os outros. Ou seja, mantenha-se bem para garantir que a saúde mental e corporal esteja em dia.

Tenha uma vida saudável

Adote uma alimentação rica e equilibrada, e faça exercícios físicos com frequência. Uma comida cheia de nutrientes e vitaminas permite que você se sinta melhor e que seu organismo funcione da forma adequada.

Isso ajuda até as funções cerebrais, como a cognição e a memória. Além disso, contribui com a produção de hormônios positivos. Eles equilibram o humor e o sono, e aumentam a sensação de bem-estar.

Outro fator importante é que as pessoas com transtornos mentais apresentam um estado de inflamação crônica. A alimentação contribuiu para a diminuição desse processo.

Por sua vez, a prática de exercícios físicos é recomendada para manter a saúde do corpo e da mente. Esse é um dos pilares do Dia Mundial da Saúde Mental.

Isso porque a prática melhora a circulação sanguínea e todo o sistema cardiovascular. Ao mesmo tempo, ajuda a evitar doenças e libera hormônios que aumentam a sensação de prazer e bem-estar.

Adquira novas habilidades

Um cérebro saudável está em constante aprendizado. Mais do que isso, conseguir novas habilidades é uma forma de descobrir hobbies e atitudes que dão prazer.

Por isso, tente novos hábitos. Por exemplo, ler bons livros, aprender a tocar um instrumento, fazer um tipo de artesanato etc.

Aceite-se como é

Todo mundo tem seus defeitos e qualidades. Analise suas características, veja o que gosta e o que acha ruim. Em seguida, aceite-se.

Entenda que essa tarefa pode ser difícil, mas precisa ser colocada em prática. O mais complicado é encontrar o caminho certo para você.

Isso pode passar por terapia, coaching, leituras e o que mais quiser. O que importa é aproveitar mais a vida, superando a autodepreciação e melhorando a sua qualidade de vida. Além de aceitar sua verdade.

Tenha um sono de qualidade

O sono interfere muito na qualidade de vida. Afinal, o organismo se recupera enquanto dorme e regula todos os hormônios e o que mais for necessário.

Por isso, quem dorme mal tem até baixa imunidade. Portanto, tende a ficar doente mais vezes. Essa condição também aumenta o estresse.

O que fazer? O ideal é investir na qualidade do sono. Foque em horas ininterruptas dormindo, ou com poucas paradas.

Além disso, tente acordar sem horário para se sentir com a energia recarregada. Essa é uma forma do seu próprio organismo regular o melhor momento de acordar.

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Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde / Blog da UNINASSAU – Universidade Maurício de Nassau / TJDFT

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