Alexandre Baldy, secretário de Transportes de São Paulo. Foto: Reprodução

O juiz federal Marcelo Bretas expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Esquema entre empresários e agentes públicos consistia em direcionar contratos, segundo a PF.

Por G1

A força tarefa da Lava Jato prendeu, nesta quinta-feira (6), Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de SP, por suspeita de fraudes na Saúde. Outras duas pessoas foram presas, entre eles um pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto.

Baldy foi preso na Operação Dardanários, contra desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais.

A PF afirma que identificou “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas”.

Até a última atualização desta reportagem, a PF não tinha detalhado como funcionavam as irregularidades, o período em que ocorreram nem qual papel teria Baldy no esquema.

Segundo as investigações, o secretário de João Doria, ex-deputado federal do PP de Goiás e ex-ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer, é apontado por atos suspeitos antes de assumir a pasta.

Baldy, responsável pelo metrô paulistano e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, foi preso em casa, nos Jardins, e foi levado para a sede da PF na capital paulista.

Guilherme Franco Netto foi preso em Petrópolis, na Região Serrana do RJ.

As duas prisões são temporárias.

A assessoria do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, foi procurada pelo G1 às 7h54 e ainda não se manifestou.

Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Dardanários — Foto: Reprodução/TV Globo

R$ 90 mil em espécie

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília.

No Distrito Federal, policiais apreenderam R$ 90 mil em espécie em um dos endereços. A TV Globo apurou que o dinheiro, que estava em dois cofres, pertenceria a Baldy.

A operação desta quinta é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS.

Os suspeitos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, dardanários são “agentes ‘de negócios’, atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas”.

*Com informações do G1

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