Jens Stoltenberg chegou à capital ucraniana em visita não anunciada. Enquanto isso, a Holanda e a Dinamarca planejam enviar 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia.
Por Redação
O secretário-geral da OTAN , Jens Stoltenberg, fez uma visita surpresa a Kiev, capital da Ucrânia, nesta quinta-feira (20).
Em sua primeira visita à Ucrânia desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala no ano passado, Stoltenberg prestou homenagem aos soldados que morreram lutando contra as forças russas e inspecionou equipamentos militares russos que estão em exibição em uma praça central em Kiev.
“Agora, quando a maioria das pessoas nos países da OTAN e a maioria dos ucranianos apoiam a entrada de nosso país na aliança, é hora de tomar a decisão apropriada”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy mais tarde durante uma coletiva de imprensa conjunta com Stoltenberg.
O chefe da OTAN respondeu dizendo que discutir a adesão da Ucrânia à aliança seria uma prioridade na agenda da próxima cúpula da OTAN.
“O futuro da Ucrânia está na família euro-atlântica, o futuro da Ucrânia está na OTAN, todos os aliados concordam com isso”, disse ele.
Stoltenberg convidou Zelenskyy para participar da cúpula da OTAN em julho.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu o convite para participar da cúpula da organização, em julho, e manteve a pressão para acelerar a entrada do país na Otan.
— Não há barreira objetiva para a decisão política de convidar a Ucrânia para entrar na aliança — disse Zelensky.
A possibilidade de avançar em algum planejamento sobre a adesão ucraniana à organização, durante a reunião de cúpula na Lituânia, em julho, não tem apoio unânime dos integrantes da aliança. A Ucrânia entrou com pedido formal de entrada na Otan, no ano passado, após meses de combates contra as tropas russas e a anexação de quatro territórios pela Rússia. Embora não faça parte da aliança, a Otan dá apoio logístico ao país e alguns integrantes — como os Estados Unidos — são os grandes fornecedores de ajuda militar, desde o início da guerra com a Rússia.
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Da Redação do Agenda Capital
