Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Foto: Reprodução

Presidente da Câmara afirma que vai votar texto-base na terça-feira

Por Redação

BRASÍLIA – Sem quórum suficiente para garantir a votação, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão plenária desta quarta-feira sem votar o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/2003, que altera o sistema eleitoral e o financiamento eleitoral. A votação foi remarcada para a próxima terça-feira, 22.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, chega ao Congresso para discutir reforma política Foto: Dida Sampaio/Estadão

A sessão foi encerrada por volta das 22 horas, logo após o plenário aprovar, por 361 votos a 68, requerimento para encerrar a discussão da PEC. Houve ainda duas abstenções, totalizando quórum de 431 deputados presentes em plenário. “Não tem como votar uma PEC com 430 deputados no plenário”, disse o presidente da Câmara em entrevista ao deixar o plenário.

Como o requerimento de encerramento de discussão foi aprovado, a análise da PEC será retomada na próxima terça-feira diretamente na fase de encaminhamento de voto e a votação em si, que se dará por meio de sistema eletrônico. Como se trata de uma PEC, são necessários pelo menos 308 votos para aprovar o texto-base, o equivalente a 3/5 dos 513 deputados da Câmara.

Na primeira fase da votação, o texto analisado excluirá os temas que estão gerando mais divergências, como a mudança do sistema eleitoral para o distritão, por meio do qual são eleitos deputados e vereadores mais votados, e a criação de um fundo eleitoral com recursos públicos para bancar as campanhas. O acordo é para que esses temas polêmicos sejam votados nominalmente de forma separada.

O primeiro destaque a ser votado será a criação do fundo, sem estabelecer a maneira como será abastecido. Para isso, deputados precisarão aprovar destaque retirando da PEC trecho que previa que o fundo seria equivalente a 0,5% da receita corrente líquida da União. O destaque seguinte a ser votado será o que visa aprovar o distritão.

Da Redação com informações do Estadão

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