Silene Almeida. Foto: Arquivo Pessoal.

Conheça um pouco do seu trabalho à frente da SUGEP/SES/DF

Por Delmo Menezes

Faltando poucos dias para definição dos candidatos e filiação partidária, começa a corrida por uma vaga na Câmara Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado, Governo do DF e Presidência da República para o pleito de outubro de 2022.

Em Brasília, assim como nos demais estados da federação, ainda há muitas dúvidas dos pretensos candidatos em relação as novas regras eleitorais.

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Na Secretária de Saúde do DF, a média histórica de candidatos que almejam uma vaga na Câmara Legislativa, gira em torno de 15 a 20 em todos os pleitos. Com certeza este ano não será diferente dos demais. Alguns candidatos concorrerão em condições de igualdade, outros apenas para ‘servir de escada’ para os demais.

A servidora da Secretaria de Saúde, Silene Quitéria Almeida Dias, ex-Subsecretaria de Gestão de Pessoas, concorrerá pela primeira vez a uma cadeira na CLDF, com o foco no servidor da saúde.

Conheça um pouco do seu trabalho à frente da SUGEP:  

Servidora Analista da Secretaria de Saúde do DF, há 30 anos, Silene conhece como poucos a gestão de pessoas da Pasta.

Participou dos movimentos de classe, onde por muitos anos segundo ela mesma diz, “fomos figurantes das lutas da categoria e por essa razão, não aparecemos nos registros de imagens”.

De acordo com Silene, “as entidades representativas dos servidores da saúde, principalmente, dos antigos níveis médio e auxiliar sempre foram dominadas pelas mesmas figurinhas carimbadas. Só elas participavam das mesas de negociação”.

Para a ex-subsecretaria da SUGEP, é necessário cada vez mais estar preparado para os acordos e negociações. “E como avançar nessa seara com legislações mal-feitas? Vide nosso Estatuto do Servidor (Lei 840/11) que, de tão mal escrito que foi, é cheio de contradições e um terreno fértil para os órgãos de controle questionarem nossos direitos. Essa Lei nunca foi regulamentada”, afirma a servidora.

Segundo Silene, “não me preparei para ser candidata a nada, porque meu foco era fazer uma gestão diferenciada na SUGEP e realizar algumas entregas. Estar à frente da pasta que cuida da vida funcional de 51 mil servidores, durante uma pandemia, foi uma prova de fogo. E, eu estive 100% entregue a essa missão”, pontua.

A servidora da SES-DF ainda diz: “Lutei pelo pagamento das pecúnias dos APOSENTADOS na gestão do Rollemberg, quando queriam dar o calote! Conseguimos, reverter essa maldade e eles passaram a receber o que lhes era devido. Agora, já estamos empreendendo articulações para revisar a legislação que estipulou uma alíquota previdenciária absurda nos proventos dos aposentados.  Estamos articulando alteração na Lei Orgânica, a exemplo de outros estados como Alagoas, Goiás, Paraná que já recuou nos descontos abusivos! Acredito que vamos ter o mesmo êxito aqui! Os aposentados que me conhecem, de várias pastas do GDF e estiveram comigo no passado, sabem que não desisto de causas justas”, ressalta.

Na Subsecretaria de Gestão de Pessoas, Silene afirma que propôs a alteração da Lei 840/11 para corrigir interpretação danosa ao serviço e aos servidores e a situação foi resolvida de vez. “Quem não se lembra que, antes de assumirmos a SUGEP só era possível compensar ou usufruir banco de horas em 30 dias? Agora, são 120 dias! Resolvemos vez o imbróglio do pagamento da Gratificação de Movimentação na ADMC, que a cada governo, ameaçava a sua retirada.  Com a proposta e efetivação da alteração na Lei, o assunto foi pacificado. Também partiu da nossa gestão a proposta Legislativa para alterar os artigos 165 ou 151 da Lei 840/11, assegurando aos servidores do GDF o direito à fruição dos abonos, quando tirassem licença médica para acompanhar os filhos doentes”.

Ainda falando dos seus feitos como gestora na SUGEP, Silene Almeida reitera: “Conseguimos em nossa gestão regularizar os atrasos de 6 meses do pagamento do TPD aos servidores e deixamos tudo pago dentro do prazo legal. Implementamos o Teletrabalho no âmbito da SES. Deixamos todos os processos de concursos instruídos para realização ainda neste ano de 2022. Contratamos mais de 5 mil temporários para reforçar as equipes. Neste ano, levamos ao Governador proposta para alterar a Lei 4266/2008 para garantir aos servidores temporários os auxílios alimentação e transporte”.

Da Redação do Agenda Capital

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