Deputados, Sinpol, entidades e participaram de reunião com o candidato Ibaneis. Foto: divulgação

Por Coluna Eixo Capital / Ana Maria Campos

O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo), Rafael Sampaio, pretende convocar uma assembleia dois dias depois do segundo turno para a definição dos critérios relacionados à eleição da lista tríplice para o cargo de diretor-geral. Ibaneis Rocha se comprometeu a respeitar a escolha da categoria e nomear um delegado com popularidade entre os colegas. Nos bastidores, a campanha ferve. No caso de vitória de Rodrigo Rollemberg (PSB), a história é outra. Há possibilidade de que o atual diretor-geral, Eric Seba, permaneça no cargo ou alguém da atual administração seja escolhido. O problema será pacificar a categoria, que fechou posição em torno de Ibaneis. Todos os sindicatos e entidades ligadas à Polícia Civil definiram, em assembleia na última segunda-feira, declarar apoio ostensivo ao ex-presidente da OAB/DF.

Alírio e PTB devem declarar apoio a Ibaneis

A direção regional do PTB se reúne hoje para discutir o apoio à candidatura de Ibaneis Rocha (MDB). O presidente regional, Alírio Neto, vice na chapa de Eliana Pedrosa (Pros), é favorável à aliança, mesmo sem negociações de cargos num eventual governo do emedebista. Na campanha de segundo turno, Alírio esteve também com Rodrigo Rollemberg (PSB). Segundo o petebista, uma aproximação nem foi cogitada depois que o governador negou possibilidade de pagar a paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal.

De volta ao Ministério Público

Com o fim das eleições, o deputado Chico Leite (Rede) retornará ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Assumirá, em 7 de janeiro, a 11ª Procuradoria de Justiça, com atuação na área criminal, a sua preferida. Chico quer voltar a estudar, concluir um mestrado e dar aula de teoria geral do direito penal.

No ataque

O deputado Alberto Fraga (DEM) fez um discurso enfurecido no plenário da Câmara dos Deputados, com o tom elevado. “O senhor Ibaneis Rocha é um lobo em pele de cordeiro”, afirmou, entre outras acusações. Fraga afirmou que seu partido não vai apoiar nenhum dos candidatos na disputa pelo segundo turno. “Meu partido não vai apoiar nem bandido, nem incompetente. Vamos ficar neutros”.

Cadeira cativa

Ericka Filippelli (MDB), nora do ex-vice-governador, não teve sucesso na disputa à Câmara Legislativa. Obteve 4.285 votos e não se elegeu. Mas com certeza terá espaço em eventual governo de Ibaneis Rocha.

17 apagado

Presidente do PSL no DF, Newton Lins não se acertou com o candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, e perdeu a onda. Candidato a deputado federal, teve 6.828 votos. Foi um caso de 17 sem força. Lins está próximo de se reconciliar com presidenciável. Ontem foi visto pelos corredores da Câmara dos Deputados em articulação com outras forças políticas.

Aposta de risco

Rogério Rosso (PSD) fez contas de coeficiente eleitoral, jogou fora uma reeleição praticamente certa para a Câmara dos Deputados e montou uma chapa forte. O cabeça com ar de novidade, o vice, Egmar Tavares, do segmento evangélico, um senador, Cristovam Buarque, com base eleitoral aparentemente consolidada, e um candidato ao Senado milionário, Fernando Marques, que ajudou na campanha. Acabou em terceiro. Faltou investimento forte do PSD nacional, entre outros embates. Esse projeto deixou também sem mandato o vice-governador Renato Santana (PSD), que concorreu à Câmara Federal. Teria possivelmente uma vaga de distrital. Mas o grupo perdeu.

Possíveis mudanças

Dos 24 deputados distritais eleitos, quatro terão uma oportunidade para mudar de partido e até se acertar com o próximo governador. São eles: Hermeto (PHS), Daniel Donizet (PRP), Leandro Grass (Rede) e Eduardo Pedrosa (PTC). Terão uma janela porque seus partidos não atingiram a cláusula de barreira.

Complicou

A situação da Rede é difícil. O partido que não atingiu a cláusula de barreira não pode se fundir a outra legenda porque não tem mais de cinco anos, uma das exigências da legislação. O partido de Marina Silva pode até continuar existindo, mas sem fundo partidário.

Corrida de vices

Entre os vices-governadores do DF que concorreram a um mandato de deputado federal, Renato Santana (PSD) conseguiu mais votos: 31.379. Ficou na frente de Tadeu Filippelli (MDB), com 27.917, e de Maria de Lourdes Abadia (PSB), com 24.575 votos. A ex-tucana, que foi vice de Roriz e assumiu o governo por nove meses em 2006, era uma das apostas de Rollemberg para a Câmara dos Deputados.

Suplência

Com 11.663 votos nas urnas, o vice-presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), ficou como primeiro suplente do partido. Pode assumir o mandato se Rafael Prudente (MDB), eleito com 26.373 votos, se licenciar para tomar posse em um cargo no Executivo. Mas ele não deve sair da Câmara. É um dos cotados para a Presidência da Casa.

Eleições frutíferas

O deputado Cláudio Abrantes (PTB) tem uma decisão muito importante a tomar. Nada a ver com a política. Tranquilo pela reeleição e pela escolha de apoio a Ibaneis Rocha, o distrital discute em família qual deve ser o nome da filha que nasce em janeiro. A gravidez surgiu na pré-campanha, assim como a do outro filho, Benjamin, que nasceu em 2014.

Da Redação com informações do Correio

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here