Por Delmo Menezes

Atuar em campo, executando instalações, manutenções preventivas e corretivas de equipamento de telefonia, não é uma tarefa fácil, para os profissionais da área no DF.

As operadoras de telefonia, como a OI, Claro, Vivo e Tim, apesar da crise política e econômica, tiveram crescimento em 2016. A Telefônica (Vivo) empresa que começou a operar no mercado brasileiro em 1996, ostenta ser a maior do setor com quase 100 milhões de clientes e presença em 3.800 cidades.

De acordo com o presidente da telefônica, Amos Genish, “O ano foi extraordinário para a Vivo porque consolidamos a empresa como líder no setor, a partir da combinação com a GVT, e avançamos na transformação digital com projetos que geram eficiência e simplificação em produtos, serviços e atendimento”, explicou.

Apesar dos excelentes resultados obtidos, parece que a Vivo não tem a mesma preocupação com seus colaboradores que atuam “na ponta”, como os técnicos de redes, técnicos de telecomunicações ou simplesmente instaladores.

Para estes profissionais serem admitidos em uma empresa de telefonia, são requisitos mínimos: experiência na tecnologia ADSL ou TV por assinatura, instalação e reparo, conhecimentos técnicos de redes interna ou externa, conhecimentos de informática (hardware e software), experiência em redes de computadores, modems e roteadores.

Segundo relato de um profissional da área que preferiu não se identificar, “a rede da Vivo no Distrito Federal, está toda sucateada. Se hoje um cabo de rede se rompe na rua, eles fazem uma emenda malfeita, e fica como resolvido, colocando em risco as pessoas que passam no local”. Para o instalador de rede, “depois que a GVT foi comprada pela Vivo, a qualidade dos serviços piorou”, disse.

Caixa de rede da vivo

De acordo com o profissional de telefonia, na cidade de Águas Claras, região administrativa do DF, a rede é toda subterrânea. Existem caixas de telefonia, que estão submersas com emendas. “Aí você imagina um material metálico submerso em baixo d’água, com defeito nos cabos. A Vivo envia um profissional para fazer o remendo, e deixa pra lá, podendo gerar novos problemas para os clientes”, ressalta.

Caixa de rede vivo..

Ainda segundo o profissional, as caixas subterrâneas de Águas Claras-DF, dão muitos problemas. O próprio governo não faz a drenagem de águas pluviais, o que ocasiona a entrada de água, principalmente no período chuvoso. “Tem ratos, baratas, escorpiões, dentro das caixas. Você abre uma caixa de passagem de cabos, e se depara com ‘famílias de ratos’. Eles chegam no armário, comem fusível, capacitor… A gente coloca remédio não adianta nada. Geralmente as caixas ficam perto das lixeiras”, declarou o técnico.

Caixa de rede vivo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou no fim do ano passado, o ranking de reclamações de usuários de serviços de telecomunicações recebidas até outubro de 2016. Neste período, houve aumento de reclamações sobre a telefonia móvel e fixa.

Do total das reclamações recebidas, houve um aumento de 3,4% dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móveis. Isto significa 50,7 mil queixas a mais sobre as empresas de celular. A Anatel também contabiliza reclamações sobre serviços de TV por assinatura. Foram 8,18 mil queixas no período.

Até o fechamento desta edição, não conseguimos contato com a empresa que presta serviços para a Vivo na região.

Da Redação do Agenda Capital

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