Rodoviária do Plano Piloto, Brasília. Foto: Ag. BSA

Polícia Civil disponibiliza dois papiloscopistas para identificar contraventores no local. População aprova medidas do Governo e, começa a sentir mudanças na Rodoviária

Por Redação

Um ônibus do Instituto de Identificação da Polícia Civil estacionou logo cedo em frente ao Conjunto Nacional para reforçar a atuação da Segurança Pública durante as ações do SOS DF na área central de Brasília. Nesta terça (7), as atividades de combate à criminalidade e ao comércio informal continuam e mais de 70 policiais militares e civis estão deslocados para o local.

“Estaremos aqui de 7h às 21h ajudando a identificar pessoas e contraventores, que estiverem sem documentos. Assim, principalmente, os flagrantes serão feitos com maior rapidez e segurança”, afirma o papiloscopista Luiz Campos.

Comandante das operações, o major Olavo de Mendonça, da Polícia Militar, explica que a área é muito sensível a crimes de furtos, roubos e principalmente, tráfico de drogas. “Aqui transitam aproximadamente um milhão de pessoas por dia e essa concentração facilita as ações dos criminosos. Só nos primeiros meses, foram detidos mais de 80 traficantes e 39 foragidos”, contabiliza.

O major reforça que com o SOS DF e o consequente reforço no efetivo do policiamento ostensivo esses números possam aumentar ainda mais. “Estamos trabalhando aqui para dar segurança às ações dos fiscais do DF Legal e da Receita, mas também continuaremos trabalhando no combate à criminalidade para garantir tranquilidade para o cidadão de bem”, garante.

População satisfeita

A dona de casa Silvania Montalvão tem costume de levar o filho Gabriel, 6 anos, para consulta médica no Conjunto Nacional. Nesta terça, ela ficou bastante surpresa. “Tá tudo mais tranquilo. Sem os camelôs, a gente transita melhor e se sente mais segura. Aqui é sempre muito cheio. Dá uma sensação de perigo constante. Hoje tá bem melhor”, afirmou.

Trabalhadora do comércio e usuária de transporte público, Patrícia Batista também aprovou as medidas do SOS DF. “Nem se compara. Tá bom demais assim. Quando eles estão por aí atrapalham as filas dos ônibus, ficam no meio do caminho das pessoas e, se a gente precisa ir ao banheiro, é uma dificuldade. Todo mundo reclama”.

Segundo a comerciária, o reflexo da atividade dos ambulantes nos estabelecimentos comerciais é o que há de pior. “Como que concorre com quem não paga luz, impostos, funcionários? Eles acabam é tirando o emprego da gente”, concluiu.

Quem já tem certa dificuldade para se locomover, como é o caso do trabalhador Genivaldo Hipólito, a retirada dos ambulantes foi algo imprescindível. “Eu já nasci com paralisia na perna e braço direitos. Para mim é difícil demais circular por aqui, quando tem aquele mundo de mercadorias no chão. E eles acham ruim se a gente pisar!”.

Genivaldo foi procurar os serviços de identificação no NA HORA da estação do Metrô e ficou feliz de o trajeto ser mais tranquilo. “Vim de Planaltina de ônibus. Desci na outra plataforma e pude vir bem tranquilo sem esbarrar em ninguém. Para nós, que somos deficientes, é mais tranquilo, é muito bom”, afirmou.

Da Redação com informações da Ag. Brasília

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