Juízes do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) decidem sobre medidas de emergência contra Israel após acusações da África do Sul de que a operação militar israelense em Gaza é um genocídio liderado pelo Estado, em Haia, Holanda, 26 de janeiro de 2024.

Na decisão de sexta-feira (25/01), os juízes disseram que Israel deve tomar todas as medidas ao seu alcance para evitar que as suas tropas cometam genocídio, punir e tomar medidas para melhorar a situação humanitária.

Por Reuters

HAIA/GAZA (Reuters) – O Tribunal Mundial ordenou nesta sexta-feira que Israel evite atos de genocídio contra os palestinos e faça mais para ajudar os civis, embora não tenha ordenado um cessar-fogo conforme solicitado pela África do Sul.

A África do Sul levou o caso ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) no início deste mês, pedindo-lhe que concedesse medidas de emergência para parar os combates, que já mataram mais de 26 mil palestinianos.

Acusou Israel de genocídio liderado pelo Estado na sua ofensiva, iniciada depois de militantes do Hamas invadirem Israel, matando 1.200 pessoas e raptando mais de 240. Israel procurou que o caso fosse arquivado.

Na decisão de sexta-feira (25/01), os juízes disseram que Israel deve tomar todas as medidas ao seu alcance para evitar que as suas tropas cometam genocídio, punir e tomar medidas para melhorar a situação humanitária.

Embora a CIJ não tenha ordenado um cessar-fogo, disse que não rejeitaria o caso do genocídio, decidindo que os palestinianos pareciam ser um grupo protegido pela Convenção do Genocídio de 1948. Não decidiu os méritos das alegações de genocídio.

Israel classificou as alegações da África do Sul como falsas e “grosseiramente distorcidas” e disse que faz todos os esforços para evitar vítimas civis.

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Com Reuters

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