Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito do Brasil. Marcelo Camargo/Agência Brasil

A diplomação é uma cerimônia pela qual a Justiça Eleitoral reconhece o candidato que foi eleito e está apto a tomar posse

Por Redação 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, antecipou para o dia 12 de dezembro a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB), revela Igor Gadelha. 

A antecipação atende a um pedido do próprio Lula, que espera com isso desmobilizar iniciativas bolsonaristas e planeja anunciar a maior parte de seus ministros já com o diploma na mão. 

A equipe de Lula também teme manifestações de apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm acampado em frente aos quartéis para contestar o resultado das urnas.

O PT ainda quer ter algum tempo antes do recesso do Judiciário, que começa dia 20. A ideia é garantir margem de manobra para o caso de a negociação com o Congresso sobre a PEC da Transição não prosperar e o partido ser obrigado a tentar uma solução via Supremo Tribunal Federal.

A diplomação é uma cerimônia pela qual a Justiça Eleitoral reconhece o candidato que foi eleito e está apto a tomar posse. Inicialmente, Moraes havia marcado a solenidade para o dia 19, último dia do prazo legal.

A decisão do presidente eleito de anunciar já na próxima semana o futuro ministro da Defesa foi uma forma de se blindar contra o que seus auxiliares viam como uma insubordinação militar, ouviu Igor Gielow. Lula teve de tomar a decisão após os atuais comandantes das três Armas anunciarem que deixariam os cargos na segunda quinzena de dezembro, um movimento que teria sido combinado com o presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Na prática, dizem ex-ministros da Defesa, os comandantes sinalizaram que não queriam se subordinar ao presidente eleito, fazendo uma sinalização perigosa para os escalões inferiores. Na caserna, é dado como certo que o escolhido para o ministério será o ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro, que é visto como habilidoso e, embora tenha sido ministro de Lula, não é petista. 

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Da Redação do Agenda Capital 

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