Por Redação 

A base aérea de Al Asad, no oeste do Iraque, que abriga algumas tropas americanas, foi atingida por pelo menos seis foguetes por volta da meia-noite de quarta-feira, de acordo com um oficial de defesa dos EUA familiarizado com a situação.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grisham, disse que as autoridades estão cientes dos relatos de ataques às instalações dos EUA no Iraque e acrescentou que o presidente Trump está “monitorando a situação de perto”.

O ataque marca o ato de agressão mais significativo no crescente conflito entre os Estados Unidos e o Irã.

A greve ocorre quando as autoridades americanas defenderam a decisão de Trump de matar o major-general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds de elite do Irã, em um ataque aéreo em Bagdá na semana passada, líderes iranianos intensificaram pedidos de vingança contra os Estados Unidos na terça-feira.Os pedidos de retaliação ocorreram quando as autoridades iranianas se prepararam para enterrar Soleimani em sua cidade natal, Kerman, uma cidade do sudeste. No início da terça-feira, as autoridades foram forçadas a suspender o enterro depois que um tumulto matou dezenas de pessoas.

BEIRUTE – O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica afirmou que a “dura vingança” prometida pelos líderes do Irã começou, de acordo com a Agência de Notícias Fars. A agência disse que o Irã disparou “dezenas” de mísseis balísticos contra alvos dos EUA no Iraque, mas isso não pôde ser confirmado independentemente.

Em nota divulgada pela agência de notícias Tasnim, a Guarda Revolucionária Islâmica disse que os mísseis foram disparados para vingar a morte de Qasem Soleimani em uma operação chamada “Operação Mártir Soleimani”.

O IRGC também divulgou um vídeo com o objetivo de mostrar os mísseis sendo disparados e avançando em direção ao Iraque. As autoridades militares dos EUA disseram que estavam antecipando algum tipo de greve em al-Asad e que o pessoal da base tomou precauções. Não houve relatos imediatos de vítimas.

Fonte: The Washington Post

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