Segundo o líder russo, “os confrontos entre forças ucranianas e russas é inevitável”

Por Redação*

KYIV/DONETSK, 24 Fev (Reuters) – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar no leste da Ucrânia nesta quinta-feira, no que pode ser o início de uma guerra na Europa devido às exigências da Rússia pelo fim da expansão da Otan para o leste.

Em discurso na madrugada desta quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma “operação militar especial” na região de Donbas, no leste da Ucrânia, controlada por separatistas pró-Rússia, que ele declarou independente nesta semana.

“Os confrontos entre forças ucranianas e russas é inevitável, é apenas uma questão de tempo”, declarou o líder russo. “As circunstâncias exigem ação decisiva da Rússia. Não podemos tolerar ameaças da Ucrânia”,

Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

Em declaração, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que “as orações do mundo estão com a Ucrânia, que sofrem com injusto ataque por forças militares russas”.

Ação iminente

O secretário de imprensa do Pentágono dos Estados Unidos, John F. Kirby, declarou, nesta quarta-feira (28), que as tropas russas estão em posição para atacar a Ucrânia.

“O que vemos é que as forças russas continuam a se reunir mais perto da fronteira e se colocam em um estágio avançado de prontidão para realizar uma ação militar na Ucrânia novamente, praticamente a qualquer momento”, disse Kirby. “Eles estão prontos”, reforçou.

Segundo Kirby, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, seria o único culpado pela morte, sofrimento e destruição que uma invasão traria, sendo essa uma “guerra de escolha e totalmente desnecessária”.

A quarta-feira (23) foi um dia movimentado em torno da crise político-diplomática no Leste Europeu. Na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o risco de um conflito armado dominou os discursos.

Representantes da Rússia, Ucrânia, dos Estados Unidos, além do secretário-geral da entidade, António Guterres, falaram sobre o tema. Isso em meio a várias sanções econômicas contra os russos.

O Parlamento ucraniano atendeu ao apelo do presidente Volodymyr Zelensky e aprovou nesta quarta-feira um decreto de estado de emergência válido para todo o país pelo prazo de 30 dias.

*Com Agências Internacionais 

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