Antônio Barra, presidente da Anvisa. Foto: Reprodução

As vacinas contra o novo coronavírus voltaram ao noticiário brasileiro com força após o Ministério da Saúde anunciar a compra de doses da Coronavac e, depois, recuar a pedido do presidente Jair Bolsonaro  

Por Redação

Em entrevista à CNN nesta terça-feira (22), o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres explicou o processo de produção das vacinas e deu detalhes de como será produzida a vacina de Oxford, que já recebeu recursos do governo federal.

“Vacina de Oxford irá trabalhar com insumos farmacêutico vindo da China. O insumo farmacêutico é a farinha que faz o pão, ele é a base da vacina, um substrato básico. Hoje, no mundo, é quase impossível ter um produto feito 100% em um país, essa noção pertence ao passado.”

Torres também falou sobre a expectativa da liberação de uma vacina para uso em massa na população. Ressaltou que há no Brasil atualmente quatro medicamentos contra a Covid-19 sendo desenvolvidos, mas que não se pode falar em datas para que eles estejam prontos.

“Todos esperam uma resposta sobre as vacinas no menor tempo possível, porém precisamos analisar as questões de segurança e eficácia. Depois dessas verificações, teremos no registro a análise da qualidade do produto e as certificações necessárias para seu uso em massa,” disse o presidente-diretor da Anvisa.

“Mesmo depois do registro, o trabalho da agência não vai parar. Vamos monitorar as etapas da vacinação. É um processo de médio e longo prazo, então não falamos em data.”

Com informações da CNN

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