A informação foi confirmada em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (26) pelo secretário de Saúde Osnei Okumoto
Por Redação
O governo do Distrito Federal confirmou, para esta quinta-feira (29), o início da vacinação contra Covid-19 para pessoas com 35 e 36 anos. O atendimento vai ocorrer sem necessidade de agendamento, em 100 pontos, a serem divulgados.
A informação foi confirmada em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda. A ampliação da campanha será possível após a chegada de 43.110 doses para D1 enviadas pelo Ministério da Saúde, e previstas para chegar entre terça (27) e quarta-feira (28).
A nova mudança na campanha ocorre menos de uma semana após o início da imunização para pessoas entre 37 e 39 anos. No fim de semana, em mutirão de vacinação sem agendamento, mais de 135 mil pessoas receberam a primeira, a segunda ou dose única dos imunizantes.
Já entre quinta-feira e sábado (31), haverá uma repescagem para professores da rede pública que não foram imunizados. Eles poderão tomar a vacina de dose única, da Janssen. Os postos de atendimento ainda serão divulgados, segundo o governo.
Segunda dose
Além da remessa de primeira dose, a capital deve receber 122.960 vacinas para segunda dose. De acordo com o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, 1 mil imunizantes de D1 da Pfizer serão reservados para gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca completarem o ciclo de imunização.
Nesta semana, o GDF pretende fazer um mutirão para antecipar a etapa final da vacinação para 6 mil professores da rede pública que tomaram AstraZeneca. Para receber o imunizante, basta comparecer a um posto levando a carteira de vacinação e o crachá de trabalho.
Quanto à implementação da medida para o público em geral, o GDF afirma aguardar orientação do Ministério da Saúde. Nesta segunda, a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid da pasta, Rosana Leite, afirmou que avalia reduzir o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer, de 90 para 21 dias.
Doses extras
Na coletiva desta segunda, o chefe da Casa Civil voltou a dizer que o DF foi prejudicado na distribuição de vacinas pelo Ministério da Saúde, e que o governo federal deve enviar 250 mil doses a mais. De acordo com o secretário, após o mutirão de vacinação, a capital pulou cinco posições no ranking nacional de imunização.
“Ainda estamos atrás, mas por que que estamos atrás? Porque não temos vacinas. Se chegarem as 250 mil doses, em uma semana a gente volta a ser o primeiro na vacinação”, diz Osnei Okumoto.
Na semana passada, o GDF entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para garantir o envio de 292 mil doses extras. Ainda não há decisão da Corte sobre o pedido.
Com G1/DF e SES-DF
